Durante reunião entre a Bancada Pernambucana no Congresso Nacional e o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, o Exército Brasileiro garantiu que a Escola de Sargentos será construída em Pernambuco. Segundo o comandante-geral, general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, as obras começarão em 2025 e serão concluídas em 2032, mas a escola iniciará seu funcionamento antes deste prazo, de forma modulada.
O projeto terá 1,6 bilhão em investimentos do Exército e prevê R$ 110 milhões em contrapartida do estado. A escola será implantada numa área que inclui os municípios de Camaragibe, Paudalho e Araçoiaba, na Região Metropolitana do Recife.
A reunião foi realizada na tarde desta terça-feira, na sede do Ministério da Defesa, em Brasília, por iniciativa do coordenador da Bancada, deputado federal Augusto Coutinho (Republicanos/PE), e do ministro José Múcio. O encontro teve a presença dos deputados federais André Ferreira, Waldemar Oliveira, Fernando Monteiro, Guilherme Uchoa Junior, Iza Arruda, Maria Arraes, Lula da Fonte, Clodoaldo Magalhães, Coronel Meira, Pastor Eurico, Eriberto Medeiros, Lucas Ramos, Túlio Gadelha, Mendonça Filho, Pedro Campos, Silvio Costa Filho e Renildo Calheiros, além do do senador Fernando Dueire e do ex-deputado federal Wolney Queiroz, que participou das articulações pela escolha de Pernambuco para sediar a ESA, quando coordenava a bancada juntamente com Coutinho. Também esteve presente ao encontro o comandante militar do Nordeste, general Richard Fernandez Nunes. O Governo de Pernambuco não enviou representante.
“A Bancada já direcionou R$ 16 milhões para o projeto da Escola de Sargentos, que tem sido uma das prioridades dos parlamentares pernambucanos no Congresso Nacional”, enfatizou Augusto Coutinho. “A ESA centralizará toda a formação de sargentos de carreira no mesmo estabelecimento, concentrando 6,2 mil pessoas ao todo, entre alunos, corpo funcional e familiares. É um projeto de enorme importância para Pernambuco”, acrescentou.
Já o ministro José Múcio destacou a importância de uma articulação ampla dos poderes para que o projeto seja implantado. Ele informou que o assunto será discutido em reuniões com a Assembleia Legislativa de Pernambuco (que já tem grupo de trabalho sobre o tema), o Tribunal de Justiça de Pernambuco e os prefeitos das cidades envolvidas.
De acordo com o Exército, o projeto está na fase de elaboração do plano diretor, sondagem de solo e levantamento topográfico. Quando pronta, a ESA receberá um público de 2,2 mil alunos, 1,9 mil membros do corpo permanente e 2,1 mil familiares. A estrutura incluirá duas vilas militares com 29 blocos no total, com seis andares cada e quatro apartamentos por andar.