PESQUISA OPINIÃO: Vice prefeito tem o melhor percentual entre pré-candidatos à prefeitura de São José do Egito, seguido do prefeito de Ouro Velho, Augusto Valadares.
Na oposição, João de Maria teve o melhor desempenho. Empresário Fredson Brito, que ainda não colocou bloco na rua e tem maior taxa de desconhecimento, vem depois
O instituto Opinião, de Campina Grande, fez uma pesquisa de opinião sobre o cenário em São José do Egito a praticamente um ano e meio das eleições 2024. O Blog do Nill Júnior, divulga com exclusividade os números. Todos os cenários são estimulados, condição em que um entrevistador oferece as opções para o entrevistado.
Na corrida sucessória, a primeira impressão é de os nomes governistas largam melhor que os nomes da oposição. Isso se explica pela maior exposição dos nomes governistas em relação aos oposicionistas disponíveis no debate.
Claro, isso a esse tempo do pleito ainda não quer dizer muita coisa, diante do fato de que a oposição não evidenciou um nome oficial, enquanto os nomes governistas estão na mídia a mais tempo.
Outra informação importante, o nome mais competitivo da oposição, o médico Romério Guimarães não terá condições de disputar dada sua situação jurídica. E Zé Marcos a muito tempo tem avisado que não quer. Vamos aos cenários:
Eclérinston Ramos 50% x 30,5% João Maria
Quando o instituto montou o cenário com o vice-prefeito Eclérinston Ramos e o presidente da Câmara de Vereadores, João de Maria, o vice aparece com 50% dos votos, contra 30% do legislador.
Brancos, nulos ou nenhum somam 10,5%. Indecisos somam 9%.
Augusto Valadares 41,5% x 31,5% João de Maria
Quando o candidato governista é o prefeito de Ouro Velho, Augusto Valadares, ele tem 41,5%, contra 31,5% do presidente da Câmara.
Brancos, nulos ou nenhum somam 14,5% . indecisos nesse cenário são 12,5%.
Eclérinston 56,6% x 13,3% Fredson Brito
Pagando um preço por maior desconhecimento e por ainda não ter lançado seu nome, o empresário Fredson Brito tem maior desvantagem em relação aos nomes governistas que João.
Em uma simulação com Eclérinston Ramos, o governista tem 56,6% contra 13,3% de Fredson.
Brancos ou nulos são 14,3%. Indecisos e os que não sabem somam 15,8%.
Augusto Valadares 49,4% x 12% Fredson Brito
Quando o confronto é com o prefeito de Ouro Velho, Augusto Valadares, o gestor lidera com 49,4%. Fredson tem 12%.
Brancos, nulos ou nenhum sobem para 19,8% e indecisos, 18,8%.
Pesquisa espontânea com os quatro nomes mostram três empatados na margem de erro
O cenário é obviamente improvável, mas o Opinião fez uma pesquisa juntando os quatro nomes citados. Nela, Eclérinston Ramos tem 18,5%. Augusto Valadares tem 16,3%. Já o presidente da Câmara, João de Maria, tem 12%. Fredson Brito aparece com 3%.
Dados da pesquisa: Foram ouvidas 400 pessoas. As entrevistas com os moradores da zona urbana foram realizadas nos seguintes bairros: Alto Boa Vista, Antônio Marinho, Boa Vista, Centro, Distrito Riacho do Meio, Distrito Bonfim, Ipiranga, Jardim Bela Vista, Junior Valadares, Loteamento Cassiano, Loteamento Morada Nobre, Loteamento Rita Viana, Novo Horizonte, Planalto, São Borja, São João e Vila da COHAB. E com os moradores da zona rural foram realizadas nas seguintes localidades: Baraúnas, Batatas, Espirito Santo, Juazeirinho, Mundo Novo, Povoado Curralinho, Povoado dos Grossos, Povoado Olho D’agua, São Sebastião do Aguiar e Serra do Machado.
Foram realizadas 400 entrevistas. O intervalo de confiança estimado é de 90,0% e a margem de erro máxima estimada é de 4,1 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra. A modalidade de pesquisa adotada envolveu a técnica de Survey, que consiste na aplicação de questionários estruturados e padronizados a uma amostra representativa do universo de investigação.
E Romério? O médico e ex-prefeito Romério Guimarães, nome tido como o mais forte eleitoralmente pela oposição, dado acordo sendo construído no processo federal 0800047-86.2017.4.05.8303 da Ação Civil de Improbidade já divulgada pelo blog não deve disputar o pleito, informação de conhecimento da própria oposição.
Dentre os itens do acordo construído com MPF e a justiça federal para evitar uma condenação mais dura, está a inelegibilidade por cinco anos. Se o cenário tiver uma reviravolta jurídica, o que é dado como improvável, será incluído em próximo levantamento.