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Crônica de Ademar Rafael

OTIMISMO EM BAIXA

No universo das minhas atividades profissionais ou fora dele tenho encontrado cada dia maior número de pessoas com níveis de otimismo próximo de zero. Ao investigarmos as causas nos surpreendemos. São diversos os fatores alegados e o que de fato amedronta é a falta de vontade dessas pessoas em mudar. Ou seja falta disposição para “girar a chave”.

Motivos para minar nosso otimismo temos, justificativas para manter o otimismo em alta dispomos. O que nos leva a escolher as opções do primeiro grupo? Cada uma ou cada um tem as respostas. Julgamos que a falta de otimismo é o caminho mais curto para pararmos ou andarmos em direção contrário à superação dos objetivos.

Acreditamos que otimismo em níveis altos é muito mais do que empolgação momentânea, está vários degraus acima de entusiasmo relâmpago. O otimismo precisa de um base sólida, não pode estar exposto aos impactos de ventos brandos, deve suportar tempestades, tal qual a casa construída sobre rochas, como nos ensina a bíblia sagrada.

A frase a seguir, lavrada pela cantora Ana Coralina, expressa sob nosso ponto de vista, como deve ser composta a base de sustentação do nosso otimismo. “Diga o que você pensa com esperança. Pense no que você faz com fé. Faça o que você deve fazer com amor!” Percebam que é traduzida por um conjunto ações cuja harmonia cria a espiral de sustentação.

Não duvidamos que as dificuldades são crescentes, as exigências em escalas geométricas e nossas energias com limites. Como escalar esses atores e fazer com que a peça teatral tenha um final feliz? Será que a “esperança”, a “fé” e o “amor” adicionados com boa dose de “atitude tempestiva” não representa um início. Precisamos ver que fatores motivacionais do otimismo não podem estar presentes apenas na largada ou na reta final, se faz presente em todo trajeto. Aparecendo somente em partes do caminho perde para dificuldades.


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