A Prefeitura do Recife anuncia Marcelo Canuto como novo presidente da Fundação de Cultura Cidade do Recife (FCCR). A nomeação do gestor foi publicada no Diário Oficial do Município deste sábado (7). Reconhecido por sua longa atuação no segmento público, Canuto soma sua vasta experiência, agora à frente da Fundação municipal, ao trabalho que vem sendo desenvolvido pela Prefeitura do Recife na gestão da Cultura, cuja secretaria é capitaneada por Ricardo Mello, que está à frente da pasta desde 2021 e vinha acumulando suas funções com a presidência da FCCR.
Canuto chega para reforçar a efetivação das políticas públicas culturais municipais implementadas na gestão, com importantes ações nos últimos anos, a exemplo do MOVE Cultura (que vem requalificando espaços culturais da cidade), o Registro do Patrimônio Vivo (que viverá em 2023 sua segunda eleição), a conquista do título de Cidade Criativa na Música, conferido pela Unesco, o Recife AMA Carnaval, a retomada do SIC e das atividades do Conselho Municipal e da realização de ciclos festivos, como o São João e o Natal. Canuto integra-se ao grupo que vem preparando a maior festa popular da cidade, o Carnaval, que já se avizinha, prometendo uma festa inesquecível, marcada pela saudade, após a interrupção de dois anos, devido às medidas sanitárias impostas pela Pandemia da covid-19.
Entre suas atribuições, a Fundação promove, junto com a Secult, atividades para difusão, circulação e fruição da cultura. Também cabe às duas entidades, com atribuições institucionais específicas, mas gestão integrada, estimular a produção cultural em suas diversas formas e manifestações, além de recuperar e preservar os patrimônios materiais e imateriais do município.
Perfil – Recifense, Marcelo Canuto Mendes nasceu na cidade do Recife em 4 de dezembro de 1964. É advogado, formado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, à época participando ativamente dos movimentos de redemocratização como liderança estudantil. Iniciou sua vida pública no segundo Governo Miguel Arraes (1987-1990) como oficial de gabinete. Na terceira gestão de Miguel Arraes (1995-1998) foi convidado a assumir a Gerência Geral da Secretaria de Projetos Especiais, responsável por desenvolver e monitorar a implantação de projetos e ações sociais e econômicas no Estado. Ainda atuou na administração pública municipal como assessor da Secretaria de Assuntos Jurídicos do Recife (2001) e diretor administrativo e financeiro da Empresa Municipal de Informática do Recife (Emprel), entre os anos de 2005 e 2007.
Participou ativamente dos Governos de Eduardo Campos. Na primeira gestão, foi secretário Especial de Articulação Social do Estado, pasta que tinha entre atribuições a interlocução com sociedade civil organizada, a coordenação do Programa Governo Presente e do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social de Pernambuco (Cedes).
No segundo Governo de Eduardo Campos, foi nomeado secretário-executivo de Relações Institucionais e Articulação Parlamentar da Secretaria da Casa Civil, acumulando ainda a Secretaria Executiva de Articulação Política da pasta. Entre outubro de 2013 a dezembro de 2014, foi nomeado secretário Estadual de Cultura.
Entre janeiro de 2015 e dezembro de 2018, no primeiro Governo de Paulo Câmara, voltou a ser convocado para a Secretaria da Casa Civil, exercendo o cargo de Secretário Executivo de Coordenação da Casa Civil, tendo atuado como interlocutor junto aos poderes legislativo e judiciário e entidades civis urbanas e rurais, em suas demandas junto ao Governo do Estado. Em 2019, a convite do governador, assumiu a presidência da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe). Em abril de 2022, assumiu a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos/PE, e, em julho do mesmo ano, foi nomeado para Secretário Chefe do Gabinete do Governador.