Representantes de Pernambuco encerraram, nesta quarta (23), um ciclo de cinco dias de participações em dois eventos nacionais da assistência social. Em São Paulo, o Estado marcou presença na 57ª Reunião do Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais da Assistência Social (Fonaceas), que discutiu a importância do fortalecimento do controle social sobre a formulação de políticas públicas. Já em Vitória, no Espírito Santo, a reunião do Fórum Nacional de Secretários de Estado de Assistência Social (Fonseas) abordou perspectivas para 2023, considerando a previsão de corte de 95% no Orçamento da União para as políticas sociais.
O evento em São Paulo contou com a participação do secretário de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude de Pernambuco, Edilazio Wanderley, que é membro do Conselho Estadual de Assistência Social (Ceas), e também da presidente do colegiado, Edjane Tavares. Em fala ao público presente, o gestor reforçou o papel político que os militantes dessa área precisam ter. “Não podemos achar que, a partir de janeiro, será possível reaver, de uma só vez, o orçamento federal que essa área chegou a ter anos atrás, que foi de R$ 3 bilhões. É uma reconstrução. Para isso, precisamos debater e pautar o Governo Federal, reafirmando o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) para garantir minimamente os cofinanciamentos e serviços necessários”, discursou.
Já no Espírito Santo, o secretário participou da mesa “Serviços e transferência de renda em contextos de emergências e calamidade”, ocasião em que fez referência à importância da atuação das equipes de assistência social em ocasiões como as das chuvas ocorridas entre maio e julho deste ano em Pernambuco. Na época, o Governo do Estado atuou no pagamento do Auxílio Pernambuco, atendendo cerca de 100 mil famílias de 63 municípios com um montante total de R$ 148 milhões.
Ainda no evento, foi lançada a quarta edição da Revista do Fonseas, que contém um artigo do secretário pernambucano sobre a prioridade que o desenvolvimento social deve ter para o poder público em meio ao agravamento das vulnerabilidades sociais.