SEM GABARITO
Quando uma pergunta é direcionada para avaliar a percepção das pessoas sobre algo, não devemos esperar por resposta única. Cada um, com seu juízo de valor, tem a resposta de sua preferência. Neste direcionamento indaguei um grupo de alunas e alunos sobre o que os motivava no exercício de um cargo em uma empresa privada. Dei como opções salário, respeito e reconhecimento.
Em um universo de trinta indagados vinte e sete responderam que seria o salário o principal fator de motivação, houve certa equivalência quanto a segunda opção entre respeito e reconhecimento, três colocaram o salário em segundo lugar dando como primeira opção o reconhecimento.
Como o público alvo está com idade entre vinte e vinte e três anos as respostas estão dentro do esperado. Nesta fase da vida quando estamos em busca da estabilização emocional, profissional e financeira. A preferência pelo salário é justificável, na medida que galgamos experiência com o avanço da idade é comum alterarmos as preferências.
Em muitos casos podemos adicionar às três opções acima o poder e o status. Em casos específicos estas duas novas variáveis ganham força e superam as demais. Convivi e fui liderado por muitos executivos que davam preferência para o poder e o status. Como são preferências pessoais não devemos criticar ou apontar opção única.
Estas escolhas sustentam os posicionamentos que muitas pessoas do nosso entorno adotam. Para se manterem nos cargos que alimentam seus “egos” fazem todo tipo de estripulias.
Nosso principal objetivo com essa reflexão é entendermos que nossas escolham podem não ter aderências com as escolhas do nossos parceiros no trabalho, na vida social ou mesmo no seio familiar. Precisamos compreender que neste tipo de assunto não existe gabarito.