O candidato a governador de Pernambuco João Arnaldo segue em viagem pelo Sertão do Pajeú, onde cumpre agenda nas cidades de Afogados da Ingazeira, Tabira e Serra Talhada.
O primeiro compromisso da jornada do candidato pela sua região de origem foi com lideranças políticas e movimentos sociais no centro de Afogados da Ingazeira. A reunião possibilitou conhecer um pouco do olhar de João Arnaldo para diferentes áreas e apontou para a renovação da esperança de uma gestão participativa, que contemple quem vive nas regiões mais afastadas da capital.
Um dos destaques de atuação na região tem sido feita pel’As Sertanejas, que têm uma proposta de conectar os Sertões e representar os povos que ali residem, uma vez que as políticas públicas direcionadas a essas regiões ainda são mínimas diante das necessidades dos(as) sertanejos(as).
Elas têm como pauta também a igualdade de gênero, principalmente dentro do espaço político, já que somos minoria ainda, e precisamos ocupar esses espaços para encorajar mais mulheres. Outro tema importante diz respeito à questão do meio ambiente, uma vez que a cada dia sofremos mais com o aquecimento global e os desastres naturais como consequência dele. Elas buscam viabilizar mais políticas públicas voltadas aos povos originários e quilombolas, pois algumas são professoras e discutem também melhorias para a categoria, além de buscar uma educação melhor para os alunos.
“A educação é a única arma para transformação social. Somente podemos conseguir através de melhores condições para uma educação transformadora, que contemple todas as camadas sociais desde a educação básica até a educação superior. E apenas no governo Lula nós sertanejos(as) conseguimos ter acesso ao ensino superior próximo de nossas casas com a interiorização das universidades.”, destacou João Arnaldo.
A professora, poeta e ex-conselheira tutelar
Carla Santana também participou do encontro: “Outra questão importante é entender que investir em cultura é necessário e um direito constitucional que na verdade vem sendo retirado de nós. Nosso povo tem a arte em suas veias, somos revolucionários e nos nutrimos dela. É necessário se pensar uma política que veja a cultura como aliada e que invista nos artistas locais, que direcione políticas públicas de forma equivalente para todas as regiões do nosso Estado. Durante a pandemia observamos a urgência em olhar melhor para os produtores de cultura e agora é importante elegermos alguém que entenda essa urgência e que tenha propostas efetivas.”, finalizou.