A candidata ao Governo de Pernambuco, Marília Arraes, participou de mais uma sabatina na noite desta sexta-feira (16). Na TV Tribuna, a neta de Miguel Arraes reforçou seus compromissos com a recuperação das rodovias estaduais, o combate à fome, com a segurança pública, com a geração de emprego e renda e o desenvolvimento do Estado.
Na área de segurança, uma das principais propostas do programa de governo de Marília Arraes é a ampliação das delegacias da mulher e do projeto Maria da Penha nas escolas. “A segurança como um todo precisa ser revista, modernizada. Mas um dos pontos mais sensíveis, sem dúvida, é a questão do combate à violência contra as mulheres. E vamos atuar em várias frentes. Na educação, na prevenção e no enfrentamento. Vamos criar núcleos em todas as delegacias para, sempre que necessários, possam fazer este primeiro atendimento às mulheres que buscam apoio para fazer denúncias. Além disso, vamos ampliar o número de delegacias da mulher e as casas de abrigo, que são os lugares que as mulheres podem ter cuidado e apoio até que seus agressores sejam presos ou as medidas protetivas sejam adotadas. E já nas escolas teremos o primeiro contato das crianças com a Lei Maria da Penha”, destacou.
A candidata também falou sobre seu compromisso de criar um fundo de combate à miséria, que já em 2023 contará com recursos da ordem de R$ 1 bilhão. “Nós vamos direcionar os valores pagos em multas dos tributos estaduais para esse fundo de combate à miséria como uma medida emergencial para aplacar a fome de nossa gente. Mas vamos muito além. Também iremos implementar programas como o Cestão do Povo, inspirado em projetos iguais ao que Miguel Arraes fazia para garantir o acesso a compra de alimentos por valores acessíveis. No nosso governo as pessoas em situação de vulnerabilidade contarão com toda uma rede de apoio, que inclui não só a porta de entrada para os programas de assistência social, mas também o a de saída, através da geração de emprego e renda”, afirmou.
Marília reafirmou seu objetivo de criar o Novo Chapéu de Palha, que passará a atender tanto os trabalhadores do campo (safristas e não safristas) quanto os da cidade. “Vamos ampliar o apoio e assistência a esses trabalhadores, incentivar o empreendedorismo e estimular a formação e capacitação, além de facilitar o acesso ao crédito”, comentou.