SUBMISSÃO CONVENIENTE
Com o esgotamento das pautas relacionadas com COVID-19 e Guerra entre Rússia e Ucrânia os assuntos que predominam na imprensa escrita e falada e nas e redes sociais são: Eleições 2022, Aumento dos combustíveis e inflação. Vamos fazer algumas ponderações sobre os dois últimos temas, uma vez que entendemos que as publicações acerca de tais temas está muito distante da verdade, o império reinante é o da manipulação.
Sobre o aumento dos combustíveis muito se fala na oscilação do dólar, nos efeitos da guerra acima destacada e nos tributos incidentes sobre os produtos derivados do petróleo. O peso desses três fatores sobre os aumentos perde de longe para o real motivo. Qual é este motivo Ademar? O grande culpado nessa história é o sistema de precificação utilizado pela Petrobrás. Foi criado em 2016 no Governo de Temer. Seu nome? Preço de Paridade Internacional – PPI. Tal modelo dar total privilégio aos ditames do mercado internacional, o lucro é única meta.
No tocante a inflação temos um ingrediente também prejudicial ao Brasil que é o aumento da taxa SELIC. Seu foco é rentabilizar os capitais de investidores. Até as lâmpadas das salas de reunião no Banco Central sabem que para o modelo inflacionário que vivenciamos o aumento da taxa de juros pouco interfere. Esta nefasta medida tem algum efeito nos ciclos inflacionários derivados de alto consumo, não é o caso atual. Nossa inflação está subindo por força de outros eventos. Destacamos: Custo dos alimentos, provocado pela falta de política relacionada com estoques reguladores e aumentos dos serviços que sofrem impactos dos preços dos combustíveis e da energia.
Nossos governantes de antes, de hoje e de amanhã, que se beneficiam com os dividendos pagos pela Petrobrás e com os valores atraídos pelas altas taxa de juros promovem discursos condenando a Petrobrás e o Banco Central, para enganar os desavisados. Internamente seguem com a submissão conveniente aos donos do capital.