A VOLTA DO DINHEIRO
O termo acima é a tradução para nosso linguajar de terminologia utilizada no mundo das finanças utilizada para definir a mesma coisa. Lá o assunto e chamado pelo nome de Retorno do Investimento – RI.
Este breve enunciado tem como objetivo identificar a lógica que origina fatos que assustam “os nativos” ao retornarem a pontos turísticos que frequentaram na juventude, no caso dos pernambucanos as praias de Tamandaré, Porto de Galinhas e da Ilha de Itamaracá. Que sustos são esses Ademar? São dos valores pagos por serviços antes gratuitos, tais como, estacionamentos e acesso ao locais de banhos.
Então vamos colocar os pingos nos “is”. Todo investidor raiz quer o retorno do que investiu no menor espaço de tempo com o menor risco. Quem pensar diferente é ponto fora da curva ou filantropo. Em nossa língua, quem investe quer o dinheiro de volta, devidamente corrigido.
Portanto essas cobranças são baseadas nos princípios do “RI” e na terceirização dos espaços públicos promovida por gestores dos municípios, do estado da união. O investidor privado ao fazer um empreendimento o faz pensando em retorno. Assim gira o mundo do capital, nesse caminho a única volta que existe é a do dinheiro investido.
Fora dos ambientes de lazer acima citados já convivemos com esta realidade há muito tempo. Os grandes centros comerciais, conhecidos com Shoppings, têm na cobrança dos estacionamentos uma das principais fontes de receita, clínicas, hospitais e restaurantes terceirizam as áreas do seu entorno para cobrar estacionamento dos usuários.
Algumas redes de hotéis que operam no Brasil retiraram o café da manhã da relação de serviços inclusos nas diárias, parte deles já cobram estacionamento. A regra é clara: “Não interessa de onde e como virá, preciso ter o que investi em meu bolso no menor espaço de tempo.”