PARA ONDE ESTAMOS INDO?
Amanhã com muita gratidão e fé em Deus estarei completando sessenta e cinco anos de idade. Excluídos os excessos praticados na juventude, tenho a esperança de ter contribuído de alguma forma para um mundo melhor, ter ajudado mais que atrapalhado.
Não cabe a mim essa análise. Sempre carregamos a tinta em nosso favor nos julgamentos, faz parte da natureza humana. Em nossos diálogos semanais procuro deixar uma mensagem para reflexão. Cada leitora e cada leitor tira suas conclusões, neste campo não cabe imposição de teses, jogamos no ar e a sua aplicação fica a cargo de cada pessoa.
A indagação que serve como título desta crônica não caiu de paraquedas em minha vida, tem sido um questionamento feito com muita assiduidade nos últimos anos. Honestamente não sei para onde vamos com tanta
intolerância, despeita e discriminação.
Perto da tempestade dos despropósitos que correm nas redes sociais as fofocas de antigamente foram transformadas em leves brisas. Por mais estapafúrdia que seja a mensagem publicada o público que com ela se
identifica curte, compartilha e comenta. Uma insanidade é transformada em verdade e segue fazendo estragos.
Nos últimos três anos, por força da pandemia e dos trabalhos em casa, tenho sido seletivo nas leituras para tentar neutralizar os impactos negativos que determinadas mensagens das redes sociais. Tenho conseguido em parte. Não é fácil se livrar da carga nociva que compõem os textos e as figuras. Perdemos nosso censo de ridículo? Estamos sendo levados pela tempestade?
Como já afirmei em outras oportunidades, em temas complexos, não tenho as respostas. Tento me preservar com as ferramentas disponíveis, a poesia tem ajudado muito. Que Deus nos ajude a sair dessa enrascada.
Meu amigo, eu só uso as redes sociais para parabenizar alguém (Facebook). Whatsapp, para fazer minhas poesias.
Faz muito tempo que, se quer ligo TV. O medo de textos nocivos, notícias nefastas, me fazem abster-me de usá-los.
Por isso consigo ter paz.
Tenho opinião firmada, nada nem ninguém muda, por isso vivo em paz!
Sucesso meu poeta!