É O AMOR…
A leitura direta do título acima pode nos levar na direção da música que turbinou a carreira dos irmão cantores sertanejos Zezé de Camargo e Luciano, contudo, nesta crônica é utilizado como base de sustentação da linha de pensamento sugerida.
Este assunto é trazido ao nosso diálogo semanal por estarmos em ano de eleição, época que os políticos gostam de manifestar seu apoio quanto a importância do tema para o país. Depois de eleitos os educadores são jogados para os últimos lugares nas filas das prioridades.
Em virtude de alimentar o sonho de ser um deles vejo que os educadores são imprescindíveis para formar as gerações futuras sem as amarras da dependência e da alienação. Para tanto precisam lançar mãos de uma habilidade única para mudarmos o mundo: O AMOR.
Do livro “E o verbo se fez parábola”, de autoria do juiz do Direito Haroldo Dutra Dias, retiro um fragmento que narra com extrema clareza os benefícios advindos com a utilização de tal habilidade, vejamos: “…O verdadeiro educador é aquele que está imbuído de sabedoria. Ninguém destituído de experiência de vida pode educar. Ensinar requer experiência no trato como assunto em pauta. Para que alguém se torne um verdadeiro educador é preciso amar os educandos. … O educador que não tem amor pelo educando pode transformar a verdade em um bastão. Pode humilhar o educando com sua sabedoria e constranger o aprendiz com sua experiência.” O pensamento do escritor mineiro nos aproxima do que escreveu o educador Içami Tiba, em seu famoso livro “Quem Ama, Educa!”.
Que o maior educador da história de humanidade, Jesus Cristo, nos ilumine na difícil tarefa de encontrar no esgoto da política brasileira algo menos putrefato. Quando alguém, movido pelo princípio aqui destacado, assumir cargos de comando nosso maior gargalo começará a ser destravado. Os educadores precisam ser amados pelos governantes.
Ademar Rafael, conhecido por fazer da vida um poema. De dor ou de amor. Mas sempre, com maestria. A crônica Amor, ao tempo que nos fala do seu próprio amor e respeito pela Educação, de seus mais nobres profissionais, o professor, lembra de como se usa a classe como bandeiras políticas, angariadora dos votos. Esquecidos tão rapidamente, como as promessas dos “salvadores do mundo”. Parabéns, caro colega. Gosto muito de ler tudo que você escreve, com a tinta do coração.
Meu querido Ademar, não esperei para ler mais uma escrita sua.
Na minha singela opinião, o professor nada mais é que, um guia de cegos. O que seria de nós sem a orientação de um professor.
É bem verdade que, alguns professores, muito raramente, não nasceram para exercer uma missão tão grande.
Em um pequeno trecho do seu texto, falou sobre a decepção que alguns desses citados profissionais causam aos pouquíssimos alunos. Como aluna eu fui vítima de uma professora que me marcou até hoje. Não valendo mencionar para evitar recordações desagradáveis. Pois existe PROFISSIONAIS PROFESSORES, e
( professores). Cabe sim o respeito por parte dos políticos e da população aos nossos “mestres da educação”!!!