Esta semana, a polêmica da vez em Afogados da Ingazeira, foi de novo, a demolição do casarão que pertenceu à família Góes para construção de uma farmácia.
O prédio que não era tombado foi locado para uma rede de farmácia pelos atuais proprietários.
Novamente, foram levantados questionamentos sobre quem teria a responsabilidade pela preservação do casario dos anos 1800. O atual prefeito, Sandrinho Palmeira, disse que a responsabilidade histórica é de todos, sociedade civil e suas representações ao longo da história, já que nunca houve proposição de tombamento. Nas redes sociais, até a responsabilidade do ex-prefeito José Patriota foi levantada, com uma suposta tentativa de encaminhar um tombamento ou aquisição pelo município.
O fato novo partiu da advogada Graças Góes. Em nota ao blog ela afirmou que não participou de nenhum encontro ou reunião com o então prefeito José Patriota para discussão sobre o tombamento do casarão centenário.
“Assim, discordo do veredicto de que haja qualquer culpa ou responsabilidade do ex-gestor”, disse.
A verdade sempre deve prevalecer. Esse Casarao dos Goes, antigo e lindo, se foi. O serviço publico municipal, poderia ter cuidado sim. Ainda que nao fosse tombado por conta de protocolos juridicos mas, um local onde servisse de biblioteca ou recanto cultural alugado pela Prefeitura, ja seria de bom tamanho. Agora, so lamentar nao resolve.