NOSSAS PRIORIDADES
Pela escassez de recursos, o brasileiro comum sabe como poucos escolher prioridades, todo mês precisa fazer sua relação do que vai comprar, do que vai pagar e do que vai deixar “para depois”. O poder público no Brasil, assim entendido a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, também por falta de dinheiro elege SUAS prioridades. A palavra “suas” está em caixa alta para demonstrar que a prioridade escolhida atende interesses do poder e dos amigos do poder. O que interessa ao bem comum passa muito longe. Ontem, hoje e sempre.
Está decidido que no curto prazo não haverá o censo do IBGE, historicamente realizado a cada dez anos. Serve, segundo dados do site do Instituto para o poder público ter “… subsídio para formular e avaliar políticas públicas, bem como para planejar ações de impacto sobre a sociedade. São informações que podem auxiliar o processo de tomada de decisão e gerar benefícios a toda a coletividade.” Como pode ser atestado, por meio das informações do censo o governo define políticas pulicas.
Oficialmente a não realização do levantamento domiciliar de 2020 foi em função da pandemia, foi prorrogado para 2021. Pelo mesmo motivo e pela falta de dinheiro foi novamente suspenso. Seu custo gira em torno de R$ 2,0 bilhões e geraria empregos para mais de 200 mil brasileiros. Se olharmos superficialmente o orçamento da união teremos elementos para afirmar que o problema não é falta de recursos e sim de prioridades. Nosso olhar alcançou somente as rubricas orçamentárias abaixo.
Com VERBA PUBLICITÁRIA o governo federal nos últimos quatro anos gastou R$ 1,54 bilhões (2017 R$ 507 milhões – 2018 R$ 430 milhões – 2019 – R$ 312 milhões e 2020 R$ 294 milhões). Com o FUNDO PARTIDÁRIO o gasto foi de R$ 4,908 bilhões no mesmo período (2017 R$ 721 milhões – 2018 R$ 1,716 bilhões – 2019 R$ 437 milhões e 2020 R$ 2,034 bilhões). A este último valor se faz necessário somar R$ 1,28 bilhões relativo ao custo da eleição de 2020, conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral.
Justo.