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Vacinação contra Covid de grávidas e puérperas sem comorbidades é suspensa em Pernambuco

Por G1 PE

A vacinação contra Covid-19 de grávidas e mulheres que tiveram bebê há até 45 dias sem comorbidades foi suspensa, nesta quarta-feira (12), pela Secretaria Estadual de Saúde. O estado seguiu a determinação do Ministério da Saúde.

O ministério decidiu, na noite da terça-feira (11), que a vacinação de gestantes e de puérperas no Brasil contra a Covid-19 deve ser restrita somente às mulheres com comorbidades (doenças pré-existentes) e elas devem receber apenas as vacinas CoronaVac e Pfizer.

A utilização de AstraZeneca para esses dois grupos já estava suspensa em todo o estado desde terça. Como não há doses extras de CoronaVac, a vacinação de grávidas e puérperas foi interrompida na maioria das cidades em que foi iniciada.

Atualmente, apenas Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes recebem doses da Pfizer e, com isso, são os únicos municípios a poder imunizar desses dois grupos de mulheres com comorbidades.

A Secretaria Estadual de Saúde convocou, para esta quarta-feira (12), uma reunião para definir como fica a imunização e distribuição de vacinas diante da nova recomendação do governo federal. Sobre a conclusão do esquema das mulheres que foram imunizadas com AstraZeneca, o estado aguarda nota técnica do ministério.

Devido à escassez de unidades, a CoronaVac/Butatan está sendo aplicada apenas como segunda dose em Pernambuco. Algumas cidades, como Paulista e Olinda, estão sem estoque do imunizante produzido pelo Instituto Butantan e suspenderam totalmente a aplicação dele.

A Secretaria de Saúde de Jaboatão afirmou que as mulheres desses grupos que têm doenças pré-existentes devem realizar cadastro prévio por meio da plataforma De Olho na Consulta e agendar para serem vacinadas.

Em Olinda, a vacinação gestantes e puérperas com comorbidades ocorre sem necessidade de agendamento, de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h, no Clube Atlântico, no Carmo, e na Facho, na PE-15. É preciso levar comprovante de residência, documento de identificação, além de documento que comprove gravidez ou parto há até 45 dias e a comorbidade.

O G1 questionou a Secretaria de Saúde do Recife sobre a vacinação desses dois grupo de mulheres e a assessoria de comunicação informou, por mensagem de áudio, que o município seguiria a recomendação do Ministério da Saúde, que é de suspender a vacinação de grávidas e puérperas sem comorbidades.

As outras cidades da Região Metropolitana que tinham iniciado a vacinação de grávidas e puérperas suspenderam a imunização desses grupos. Como não tinham doses da Pfizer, esses municípios utilizavam a AstraZeneca.


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