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Crônica de Ademar Rafael

A MAGIA DE JUNTAR LETRAS

Para não ficar perdido no cipoal de notícias diárias procuro ler com assiduidade o “Blog do Finfa”, o “PE notícias blog” e o “Blog do Magno”. Sempre faço as leituras diárias ouvindo na Rádio BAND o programa antes pilotado pelo inesquecível  jornalista Ricardo Boechat. Após esta preliminar, entro tema central deste texto que é dedicado ao nosso conterrâneo Magno Martins. Jornalista que carrega consigo a capacidade de, com muita magia, juntar letras e formar palavras, frases e textos.

Com intensa carga de trabalho e com uma pandemia ele tirou da cartola outro livro para nos brindar. Trata-se de “A dor da pandemia – Crônicas”, livro inicialmente lançado somente por meio virtual. Um ser humano que tem obrigações com um “Blog do Magno”, conectado 24 horas; um programa de rádio (Frente a Frente) e um jornal (O poder) e que durante uma pandemia consegue produzir algo deste tamanho tem que ter habilidades “mandraquianas”. Julgo que apesar da sua extrema capacidade criativa Magno Martins de alguma forma busca forças na arte de Mandrake, personagem criado por Lee Falk (Leon Harrison Gross). Nós, que tomamos a vacina do COVID, tivemos o privilégio de ler as histórias de quadrinhos do mágico.

O livro é um presente para os amantes de textos extraídos da alma. Nele Magno, entre muitas outras coisas, fala no Poço de Benedito, no misto de Zé de Preta, no Bar de Zé Panqueta, no Savoy; na falta que nos fazem pessoas como Joãozinho Alves e Antônio Mariano; cobra as alegrias dos carnavais e das festas juninas antes da pandemia; enaltece a obra de Milton Oliveira; declara amor ao sertão com suas particularidades, seus poetas e, no extremo, ao seu pai Gastão, sua mãe Margarida e seus filhos.

Poderia citar o que narram José Nêumanne e José Mucio Monteiro, no prefacio da obra. Mas, com forças que consegui comum mágico de um “circo mambembe” ouso com esta crônica destacar o último filho de Magno Martins. Obrigado amigo, que venham outros e se vá a pandemia.


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Marconi de Albuquerque Urquiza
2 anos atrás

Baita de um elogio.

HELIO NORONHA
2 anos atrás

Parabéns ao Magno pela nova obra e ao Ademar, que soube tão bem traçar um arrazoado do livro.