O FUTURO É DECIFRÁVEL?
O “futuro” é um dos temas mais escorregadios em nossos diálogos em salas de aula, reuniões nas empresas e atuações em consultorias.
A frase “Não podemos prever o futuro, mas podemos cria-lo” é atribuída a Peter Drucker, um dos maiores pensadores de administração de toda história. “O futuro tem muitos nomes. Para os débeis é o inalcançável. Para os temerosos, o desconhecido. Para os valentes é a oportunidade”, esta frase é atribuída a Victor Hugo, romancista francês.
Sem forçar a barra podemos encontrar conformidades entre as duas frases? Acredito que sim. Buscar oportunidade e criar são ações que transitam na mesma estrada. Nesta estrada a pesquisa, o estudo, a assimilação e a ação são as placas de sinalização.
A revista HSM Management, edição 144, de Janeiro/fevereiro-2021, é dedicada ao tema “Como enxergar futuros” e em um dos diversos artigos sobre o assunto a futurista Martha Gabriel, autora de “Você, eu e os robôs”, apresenta o cone do futuro. Por meio dele e com utilização do potencial para ir além do momento presente ela indica as possibilidades detalhadas a seguir, com pequenas adaptações.
“Futuro absurdo – Impossível, não vai acontecer nunca; Futuro possível – Requer conhecimento futuro, poderia acontecer; Futuro plausível – Depende do conhecimento atual, pode acontecer; Futuro projetado – É a extrapolação do presente; Futuro provável – São as tendências atuais, deve acontecer; e Futuro preferível – Inclui julgamento de valor, quero que aconteça.”
Como membro de colegiado que analisava investimentos, para alocação de recursos, estudei muitas tendências do futuro, garanto que com as ferramentas adequadas, muito estudo é possível enxergarmos o futuro, criando mecanismos para enfrentá-lo de forma indolor. Ação imediata!
É um tema instigando e também difícil. Alguns, algumas organizações e indivíduos têm os meios mentais, materiais, educacionais para trilhar um futuro projetado. A maioria é passageiro.