UM BRASIL POSSÍVEL?
Amigas e amigas do “blogdofinfa”, com esta crônica de número quatrocentos e quatorze estamos iniciando o novo ano de parceria. Cada semana este diálogo gera extrema satisfação neste cronista.
Por se tratar de uma nova fase e seguindo o propósito desta conversa semanal trago uma proposta para um Brasil de oportunidades. De início faço um alerta: “Qualquer pessoa tem o direito de discordar de Ciro Gomes, ignorar o que ele escreve é deixar de lado ponderações aceitáveis”. O Brasil possível ora sugerido tem origem em registros do recente livro do político nascido em São Paulo e cearense por adesão: “Projeto nacional: O dever da esperança”, lançado durante a pandemia.
Cito a publicação pela minha total concordância sobre os três principais fatores que impedem o Brasil de ser destaque no cenário mundial. No capítulo “As raízes da crise econômica”, subtítulo “Prometeu acorrentado” Ciro, corretamente sob meu ponto vista, indica: a) Estrangulamento do passivo das empresas privadas; b) Colapso das
finanças públicas e c) Ausência de um projeto nacional de desenvolvimento.
A soma destes três fatores adicionada com a burrice crônica dos nossos governantes que historicamente insistem em trocar fundamentos defendidos pelo economista Celso Furtado, paraibano que neste ano completaria cem anos, por fundamentos de “meninos de recado de Chicago” e/ou similares. Essa troca faz com que o Brasil permaneça na
periferia do universo composto pelas grandes potências mundiais.
Com a leitura do capitulo “Um projeto para o Brasil” vamos detectar que é possível transformamos nosso país em uma potência e garantir a justiça social. Ao final da leitura do livro vamos descobrir que desde a proclamação de república tivemos apenas três presidentes com noção de país: Getúlio Vargas, JK e Itamar Franco. Os demais foram imediatistas que defenderam interesses de grupos e projetos próprios.