Por Machado Freire
Há exatos três anos, o prefeito de Salgueiro Clebel Cordeiro recusou colocar em funcionamento uma UPA24 horas construída e inaugurada no final de 2016 por seu antecessor Marcones Libório de Sá, alegando que obra tinha uma série problemas estruturais. Contraditoriamente, o atual prefeito anunciou, dia 14, que utilizará o prédio “condenado” para funcionar como Hospital de Campanha, dentro do programa de combate ao novo coronavírus, com recursos oriundos (não informados) do Governo do Estado.
Durante os últimos três anos a Upa24 horas – que custou R$2 milhões (recursos do governo federal), transformou-se em um obstáculo para a administração de Clebel Cordeiro, alegando que só o Corpo de Bombeiros emitiu 91 falhas no projeto de construção da obra que foi uma das últimas inauguradas pelo ex-prefeito Marcones Libório.
Ao anunciar a instalação do Hospital de Campanha, o prefeito e sua equipe não informaram qual o tempo para transformar o prédio condenado em uma instalação ideal para tratamento de pessoas acometidas pela convid-19, com 24 quartos, ar condicionado e mais nenhum equipamento importante, pois não contará respiradores nem UTI, mas um conjunto de enfermarias.
A equipe governamental – que passou mais de uma hora usado o microfone, não informou a quantidade de pessoas que irão trabalhar na unidade, a forma de contratação nem as categorias profissionais, cujos salários também não foram informados.
Merenda. Embora tenham informado que a “entrevista coletiva” teria sido convocada para anunciar as ações de combate ao novo coronavírus pelo governo municipal, o prefeito se limitou a pedir que a população “não saia de casa”, ameaçando, inclusive , multar e caçar alvarás de funcionamento de comerciantes que não cumprirem as determinações. Clebel Cordeiro não informou como fica a situação dos alunos que tiveram suas aulas suspensas e que no caso de muitos municípios, estão recebendo a merenda em casa.
Diferente da maioria dos municípios vizinhos, o prefeito de Salgueiro vem se mostrado incompetente (em termos de ação administrativa) para tratar da volta da feira livre da cidade, dando a entender que não conta com estrutura para tratar de um trabalho que precisa de uma equipe que atue juntamente com a guarda municipal, Polícia Militar e o Departamento de Feiras e Mercados que não existe no organograma da Prefeitura.