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Ronaldinho Gaúcho e irmão são detidos no Paraguai no caso dos passaportes falsificados

Por G1 — São Paulo

O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e o irmão dele, Roberto de Assis, foram detidos na noite desta sexta-feira (6) no Paraguai após prestarem depoimento à Justiça. Eles são investigados por entrarem no país com passaportes paraguaios adulterados.

Ambos foram levados para passar a noite em uma cela da Agrupación Especializada da Polícia Nacional, uma instalação anteriormente usada como cadeia comum, mas que atualmente recebe apenas alguns presos de maior relevância. O complexo é considerado presídio de segurança máxima em Assunção.

O Ministério Público do Paraguai confirmou que pediu a prisão de Ronaldinho Gaúcho e do irmão por uso de documento público de conteúdo falso. Os dois se preparavam a voltar para o Brasil — o próprio juiz que ouviu os brasileiros havia informado que eles tinham livre circulação para retornar.

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Inicialmente, o MP paraguaio havia decidido não acusar formalmente os brasileiros por considerar que ambos “reconheceram o erro”. Porém, nesta tarde, o juiz Mirko Valinotti rejeitou a recomendação dos promotores e ordenou que o caso dos dois irmãos continuasse sob investigação das autoridades paraguaias.

Com isso, o MP terá até 10 dias para apresentar um novo pedido à Justiça: ou os promotores continuam com a solicitação de liberar Ronaldinho e o irmão do caso ou os dois serão formalmente denunciados.

A agência internacional de notícias France Presse (AFP) informou que Ronaldinho e seu irmão serão convocados para uma audiência neste sábado (7).

O delegado de Polícia Nacional César Silguero disse que Ronaldinho e o irmão não ofereceram resistência à prisão. “Conversamos com os advogados e eles não ofereceram resistência à prisão. Amanhã (hoje) a Justiça vai determinar por quanto tempo eles podem ficar presos”.

A AFP também informou que ouviu o advogado do ex-jogador, Adolfo Marín. “A detenção ocorreu por ordem de um promotor que não tem participação no expediente. Esta prisão é algo incomum”, afirmou ele. “Não sabemos sequer sob que acusação foram detidos”, acrescentou Martín.

 


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