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Trump diz que mandou matar general iraniano para ‘parar guerra, não para começar uma’

Por G1

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na tarde desta sexta-feira (3) que a morte do general iraniano Qassem Soleimani foi uma ação necessária para “conter o terror” e que não deseja iniciar uma nova guerra no Oriente Médio.

“Não procuramos mudanças de regime [no Irã]”, disse o presidente americano, que falou em seu resort em Mar-a-Lago, na Flórida. “No entanto, a agressão do regime iraniano na região, incluindo o uso de pessoas para desestabilizar seus vizinhos, deve terminar agora”, completou.

Qassem Soleimani era considerado o segundo homem mais importante do Irã. Líder da Força Al Quds, unidade especial da Guarda Revolucionária, o comandante morreu nesta quinta (2) em um bombardeio ordenado por Trump em Bagdá, capital do Iraque.

Em nota divulgada após o ataque, o Pentágono culpou Soleimani por mortes de americanos no Oriente Médio e afirmou que o objetivo foi deter planos de futuros ataques iranianos.

Trump reforçou esse argumento nesta sexta e disse que “Soleimani tem praticado atos de terror para desestabilizar o Oriente Médio nos últimos 20 anos”.

“Recentemente, Soleimani liderou a brutal repressão de manifestantes no Irã, onde mais de mil civis inocentes foram torturados e mortos por seu próprio governo”, afirmou Trump.

“O mundo é um lugar mais seguro sem esses monstros”, prosseguiu. O presidente disse ainda que os EUA estão prontos para agirem sempre que for “necessário para proteger os americanos”.

Após o pronunciamento, Trump falou em um evento para evangélicos e afirmou que os EUA são uma “nação de paz e amor”, e que o ataque em Bagdá “é um aviso aos terroristas: se vocês têm amor pela sua vida, não ameacem a vida do povo americano”.


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