Fotos: Cláudio Gomes?Blog do Nill Júnior
O Cine São José ficou lotado para receber o debate “A Rádio e a História”. Um encontro sobre os 60 anos da Radio Pajeú e seu papel no desenvolvimento da região. Foi o primeiro ato pelos 60 anos da Rádio Pajeú, a pioneira do Sertão Pernambucano. O mestre de cerimônia foi o comunicador Celso Brandão. Em paralelo, houve o lançamento do livro “Olhar”, último de João Gomes, primei
Como convidados, o Monsenhor Assis Rocha, ex-diretor da emissora, José Tenório, comunicador da era de ouro, Monsenhor João Carlos Acioly Paz, ex-Gerente Administrativo responsável pela transição para o atual momento. O debate foi mediado pelo comunicador Anchieta Santos.
Cada um partilhou sua vivência na emissora. O Padre Assis Rocha falou da história da emissora e da ligação com os primeiros bispos Diocesanos, Dom João José da Mota e Albuquerque e Dom Francisco Austregésilo de Mesquita Filho. Ele destacou a força dos bispos na Fundação e primeiros passos da emissora na evangelização e formação do Sertão Pernambucano. “Dom Mota no pouco tempo que passou aqui deixou duas pistas básicas de trabalho: a Rádio Pajeú e a Ação Social Diocesana. Tanto que Dom Francisco chegou, ele não quis mudar nada. Ele não quis fazer coisa nova. Pegou as pistas metras do trabalho de Dom Mota e tocou pra frente”. Lembrou também o pioneirismo e da história da Rádio Pajeú nas transmissões históricas.
O Monsenhor João Acioly destacou a importância de Dom Luis Pepeu e Dom Egídio Bisol na estruturação receber da emissora. O primeiro foi responsável pela reforma de sede e do espaço que abriga hoje o Museu do Rádio. E o atual articulou junto à Comissão Episcopal Italiana (CEI), recursos determinantes para a sua migração para FM. “Devemos render graças a Deus por Dom Mota, Dom Francisco, Dom Luis Pepeu e Dom Egídio pois sem a parceria deles seria impossível a caminhada da nossa emissora. Esse instrumento de formação e evangelização”.
Já Zé Tenório lembrou da Era de Ouro do rádio, dos programas que apresentou e brincou com a aparência de seu estilo com o de Waldecir Menezes. “Foi o meu professor”. A força dos comunicadores à época atraia multidões. “Quanto a gente falava que ia para uma festa a festa era lotada, era muita gente” Em um exercício de memória, Anchieta Santos, mediador e Zé Tenório lembraram com a plateia de comunicadores que fizeram a história da emissora.
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O presidente da Câmara de Vereadores, Igor Mariano, lembrou da relação do seu pai, Simplício Sá com a emissora e do papel que teve como autor do projeto que tombou o prédio do Museu do Rádio. “Eu vi a minha família por parte de pai serem os primeiros moradores do bairro antes inclusive que existisse a Rádio Pajeú. Somos orgulhosos de saber que a Rádio Pajeú nasceu lá”.
O prefeito José Patriota lembrou de sua relação com a emissora, desde os treze anos apresentando vários programas na emissora ligados à igreja ou à formação sindical. “Dois valores que ela nunca arredou o pé: primeiro o compromisso com a verdade. E o segundo, a defesa da democracia. Em muitos lugares os meios de comunicação que são meramente oficiais tem uma diferença muito grande, às vezes manipuláveis por interesses econômicos, políticos ou variados. A Rádio Pajeú não tem preço. e tem essa pluraridade, diversidade, repeito às pessoas e prima por valores humanitários”.
Padre Josenildo, Gerente Administrativo Adjunto agradeceu a todos que contribuíram com a história da emissora e, assim como Igor, fez referência ao slogan No Coração do Povo, dizendo que tinha relação com o sentimento de proximidade com a rádio e a sociedade. “Nós não podemos ser uma rádio do lado de cá sem o povo, sem o ouvinte do lado de lá. Essa parceria com os que colaboraram e com os que deram audiência à nossa emissora é fundamental. nos comprometemos em dar continuidade a todo o legado que nossos antepassados deixaram para a Rádio Pajeú”.
Em seguida, houve show com o cantor Flávio Leandro. Sertanejo de Bodocó. Flávio emocionou o público com seus sucessos. Uma noite inesquecível.
Próximos atos:
Neste domingo, haverá Celebração em Ação de Graças na Paróquia de São Francisco, onde a Rádio nasceu, dentro da programação da Festa na comunidade onde nasceu a emissora. A procissão etá prevista para começar às 17h com Missa em seguida. No dia 26, sábado, com apoio da Fundarpe e Prefeitura de Afogados da Ingazeira, show com Odair José e Valdinho Paes. E dia 31, encerramento da programação com entrega do Espaço Maria Dapaz no Museu do Rádio.
Apoio:
O evento dos 60 anos da Rádio Pajeú tem apoio de Prefeitura de Afogados da Ingazeira, Secretaria de Cultura e Esportes, WN Empreendimentos, Damol, Hidroeletro, SP Eletrônica, Áudio Store, Porto Zero, Magno Móveis, Rio Sul Modas, Rede Avistão, Servitec, Art Vale, Hotel Brotas, Renovare, Insole Energia Solar e Ceralpa, Restaurante União, Lojas Surya, Faculdade Vale do Pajeú, Igor Mariano, Anchieta Patriota, Gonzaga Patriota, José Marcos de Lima, Edson Moura, Silvano Brito, Emídio Vasconcelos, Diomedes Mariano, Vitor Hugo, Prefeitura de Serra Talhada, Prefeitura de São José do Egito, Câmara de Vereadores de Itapetim, Câmara de Santa Terezinha, Prefeitura de Solidão, Prefeitura de Flores, Prefeitura de Itapetim, Câmara de Vereadores de Tuparetama, Prefeitura de Triunfo, Ministério Público, Sintrafs Iguaracy Afogados, Compesa, X Geres, Secretaria de Saúde – Afogados da Ingazeira.