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Gestores estaduais e municipais de meio ambiente se reúnem no Recife para debater situação das manchas de piche no litoral do Nordeste

O Governo de Pernambuco realizou, nesta terça-feira (01/10), no prédio da vice-governadoria do estado, no bairro do Recife, reunião com representantes da área ambiental de Estados do Nordeste, para tratar sobre o aparecimento de manchas de piche no litoral. Coordenado pelo secretário estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade, José Bertotti, o encontro contou com a participação de gestores públicos de Alagoas, Sergipe, Rio Grande do Norte, Ceará e Paraíba. Também estiveram presentes o presidente da Agência Ambiental de Pernambuco (CPRH), Djalma Paes, o secretário de Turismo de Pernambuco, Rodrigo Novaes, além de Lisânia Pedrosa, superintendente substituta da Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama/PE, o Capitão dos Portos de Pernambuco, Maurício Bravo, além dos professores Marcus André Silva, do departamento de Oceanografia da Universidade Federal de Pernambuco e Jones Andrade, que juntos atuam na análise de dados ambientais, e de imagens de satélite, que apoiarão os órgãos federais na identificação do local do lançamento do óleo.

Segundo nota emitida pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), atualizada em 30/09, às 17h50, desde o dia 02 de setembro, o instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama identificou que o petróleo cru já chegou aos estados de Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão, num total de 114 localidades atingidas.

Para o Capitania dos Portos de Pernambuco – CPPE, a Marinha do Brasil está empenhada na análise 44 amostras de óleo bruto que foram recolhidas em oito estados, dentre as quais 20 delas já foram analisadas pelo Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira, com sede no Rio de Janeiro. No entanto, “o relatório final sobre a possível a origem do lançamento do óleo só será emitido após a conclusão da análise de todas as amostras”, ressaltou o Capitão dos Portos, Maurício Bravo.

Para o secretário de Meio Ambiente de Pernambuco, José Bertotti, após ouvir os representantes dos estados, Ibama e Capitania dos Portos, além da UFPE, o principal resultado dessa reunião é de que estamos diante de um crime ambiental federal, pois ocorreu em águas oceânicas, de grandes proporções e que precisa ser investigado. “Falo aqui falo em nome de todos os seis estados representados pelas suas agências ambientais. Vamos oficiar a Polícia Federal e informar o Ministério Público Federal para que haja a investigação e a identificação da fonte causadora para que não cause danos econômicos e, principalmente, ao meio ambiente”.


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