Por: Ademar Rafael
MARCOS ANTÔNIO CAMPOS DA FONSECA
Beto Fuscão, colega do Banco do Brasil, durante uma caminhada na praia perguntou se eu havia escrito algo sobre Marcos de Zé Coió. Para atendê-lo e premiar os leitores e leitoras deste espaço resolvi adaptar a crônica “Valeu Marcos” publicada no site www.afogadosdaingazeira.com.br.
Marcos quando jovem não quis um curso superior, pois sabia que Deus havia lhe dado talento suficiente para prescindir diplomas, sempre procurou ir além e entreva com tudo em cada empreitada que a vida lhe reservou.
Como jogador de futebol era detentor potente chute, que falem os goleiros que ele fez ir buscar a bola no fundo da rede. Como meia esquerda brilhante formou ao lado do saudoso Alex um extraordinário meio de campo no Santa Cruz de Ninô. Ainda no futebol nos deu, em conjunto com Arnaldo, Batista, Murilo, Dinda e o nosso inesquecível Dinga ou Branco de Everaldo, o Guabiraba, único time capaz de vencer o Barcelona. Ali Marcos impediu muitos gols, foi um dos maiores goleiros da história de Afogados. No campo fazia, na quadra evitava
Com seu sorriso franco e carisma peculiar mudou-se para Princesa Isabel-PB, após o casamento. Para lá levava sempre que podia seus amigos, destacou-se em tudo que fez na terra de Zé Pereira. Tudo que ele fazia colocava muito amor e garra, nunca vi Marcos reclamar de ninguém se era para fazer algo ele tomava a frente e realizava da melhor maneira.
A morte de Mário tirou muito do brilho de seu olhar, mas jamais desistiu de qualquer coisa, foi um vitorioso com suas próprias pernas, todas as vezes que precisei de Marcos para qualquer coisa ele atendia no ato, era seu jeito. Faleceu em 1999 deixando o exemplo para que os jovens de nossa terra lutem por seus objetivos como Marcos fez. Na Paraíba sempre dava guarida aos filhos do Pajeú, anfitrião de mão cheia e bom de papo em volta de uma mesa, agregador e líder nato. VALEU MARCOS.