JC Online com agências
O presidente Jair Bolsonaro acusou nesta terça-feira (23) o governador da Bahia, Rui Costa, de não autorizar que a Polícia Militar do Estado faça sua segurança durante inauguração do aeroporto de Vitória da Conquista.
“Estou de partida para Vitória da Conquista para inauguração de aeroporto. Lamentável a decisão do governador da Bahia que não autorizou a presença da Polícia Militar para a nossa segurança. Pior ainda, passou a responsabilidade de tal negativa ao seu Comandante Geral”, postou o presidente no Twitter.
O governador do PT afirmou que durante a organização da cerimônia, na semana passada, convidou o presidente e sua comitiva como um “aceno de boas maneiras”. Na versão de Costa, o governo federal estabeleceu que, de 300 pessoas convidadas para o evento, o Estado teria direito a indicar 70. Depois, decidiu que seriam 600 convidados – e que o petista teria direito de chamar 100. Rui criticou através das redes sociais, a inauguração e apontou o evento como uma ‘convenção político-partidária’.
‘Paraíba’
Na sexta-feira passada, dia 19, em áudio captado pela TV Brasil, Bolsonaro faz referência à região e diz que o governo federal não devia dar “nada” para o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB). Há trechos inaudíveis da conversa em que não é possível entender o contexto. O presidente negou que no rápido diálogo com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, tenha classificado os governadores do Nordeste pelo termo “paraíba” – forma pejorativa usada principalmente no Rio para se referir aos imigrantes da região.
O clima com os políticos locais, porém, ficou estremecido. Bolsonaro acusou os governadores de “manipular” eleitores nordestinos. Costa afirmou nesta segunda-feira, 22, que não vai participar da cerimônia de inauguração do aeroporto. Em um vídeo nas redes sociais, ele alegou que o evento se transformou em uma “convenção político-partidária”.