DANOS IRREPARÁVEIS
São alarmantes os números apresentados por organismos dedicados a soluções para da poluição mundial, especialmente a presença de plásticos nos oceanos. O braço da Organização das Nações Unidas – ONU, que trata do tema assegura que anualmente são jogadas em torno de oito milhões de toneladas de plásticos em águas marítimas.
Os pescadores de redes manuais, arrastões e os que atuam em alto mar denunciam que o plástico está substituindo os peixes. Heloisa Schürmann professora, escritora e navegadora que já deu várias voltas no mundo pelos mares está numa cruzada contra tal poluição.
A revista Família Cristã de fevereiro de 2019 apresenta entrevista com o Consultor Ambiental Anderson Castanho Gatti. Nela ele faz uma alerta sobre os desafios que a humanidade tem para evitar que em 2050 os oceanos contenham mais plásticos do que peixes, ratificando as observações dos pescadores e aponta como grande dificuldade a demorada decomposição do material.
Na publicação de janeiro de 2019 a Época Negócios traz a matéria “Nosso futuro é circular” sobre iniciativas do italiano Giulio Bonazzi no Grupo Aquafil. O caro chefe é um produto feito através de uma fibra composta de materiais reciclados, cuja origem principal vem de material é recolhido nos oceanos.
O inglês Alexander Parkes, o americano John Wesley Hyatt e o belga Leo Hendrik Baekeland, cada um com suas descobertas nos deram o plástico, mas, nada podem fazer para nos ajudar com o problema atual.
Cabe a cada morador da terra fazer suas opções e escolhas. A omissão pode custar muito mais caro do que pensamos e os danos impactarão cada vez mais os nossos destinos. O uso limitado, o descarte correto e
a reciclagem seria um bom inicio. Quem topa?
Por: Ademar Rafael