Por G1 — Brasília
O presidente Jair Bolsonaro participou, na noite deste domingo (17), de um jantar promovido pelo embaixador brasileiro em Washington, Sérgio Amaral.
Sete ministros participaram do jantar, que teve, entre os convidados, lideranças conservadoras e jornalistas.
Esta foi a primeira agenda do presidente em sua visita oficial aos Estados Unidos. Bolsonaro desembarcou na capital norte-americana na tarde deste domingo.
A comitiva brasileira ficará em Washington até a próxima terça-feira, quando Bolsonaro terá encontro privado com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na Casa Branca.
O embaixador brasileiro nos EUA é um dos chefes de representação diplomática no exterior que Bolsonaro pretende substituir nos próximos meses.
Em conversa com jornalistas na semana passada, o presidente afirmou que está com uma imagem ruim no exterior e que, além de Amaral, representantes em outros países também serão trocados.
O porta-voz de Bolsonaro, Otávio do Rêgo Barros, conversou com a imprensa durante o jantar e comentou a situação do embaixador brasileiro em Washington.
Rêgo Barros afirmou que o embaixador Sérgio Amaral é uma “pessoa especial”, mas declarou que Bolsonaro fará estudos para escolher um novo representante diplomático em Washington.
“A intenção do presidente é fazer o estudo necessário para identificar as possibilidades de mudança”, disse.
‘Reconhecimento’
Em entrevista a jornalistas, o porta-voz declarou que a visita é um “reconhecimento” do Brasil como um líder da América Latina e uma das principais economias do mundo.
Rêgo Barros destacou, entre os pontos da visita de Bolsonaro, a assinatura de um acordo de salvaguardas tecnológicas para o uso comercial da base de lançamento de Alcântara, no Maranhão.
O acordo preserva a tecnologia usada pelos dois países e prevê que os Estados Unidos poderão lançar satélites e foguetes da base maranhense, mas o território continuará sob jurisdição brasileira.