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Crônica de Ademar Rafael

O REI DO RITMO

Nas minhas andanças pelo interior do nordeste detectei que a cidade de Alagoa Grande, no brejo paraibano de forma exemplar presta homenagem para seu ilustre filho José Gomes Filho, o famoso Jackson do Pandeiro, em vários formatos.

Ao entrarmos na cidade pelo acesso BR-230 encontramos um portal onde um pandeiro gigante nos recebe. Em seguida a casa de show “Pandeiro Hall”, a “Pousada do Pandeiro” e a “Churrascaria Panderiar” dão ritmo ao reconhecimento e a gratidão pela obra do filho que imortaliza acolhedora cidade.

Nascido em 31.08.1919, neste ano será comemorado o centenário de Jackson do Pandeiro. O prefeito municipal por meio do Decreto 83/2018, de 07.11.2018, instituiu 2019 como o “Ano Cultural Jackson do Pandeiro”. Com certeza o São João de Alagoa Grande terá um tempero especial. Bom seria que Campina Grande desse destaque em sua festa maior ao gênio do Engenho Tanques.

Segundo dados disponíveis na rede mundial dos computadores a discografia do artista alagoa-grandense teve início em 1955 com o trabalho “Jackson do Pandeiro”, pela Gravadora Copacabana e seu último álbum data de 1981, com o disco “Isso é que é forró”, da Gravadora Polygram.

Este espaço é minúsculo para destacar seus sucessos, enumero somente seis, da minha preferência: “Sebastiana”, “A mulher do Aníbal”, “O canto da ema”, “Chiclete com Banana”, “Casaca-de-couro” e “Como tem Zé na Paraíba”.

A lição de Alago Grande pode ser copiada por outras cidades brasileiras que ignoram os feitos de filhos ilustres e em nome de “modismos” jogam no lixo sua historia e sua cultura.

Por:Ademar Rafael


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