Tempos contemporâneos e a Saúde da Mulher na perspectiva da integralidade
A presença expressiva de mulheres no mercado de trabalho mostra que elas vêm ampliando continuamente sua participação nos mais diversos cargos e funções, no entanto, continuam sendo as principais responsáveis pelas atividades do lar e pelo cuidado dos filhos. A situação agrava-se com a crescente demanda por qualificação, exigindo que essas trabalhadoras cumpram, muitas vezes, três jornadas de trabalho: profissional, familiar e educacional.
O mundo globalizado, competitivo e com grandes avanços tecnológicos, passou a demandar, a partir do final do século passado, novas formas de organização do processo produtivo. Essas mudanças geraram um modelo capitalista de produção e relações de trabalho no qual as terceirizações, os contratos em tempo parcial, os
informais e outras formas alternativas de acordos tornaram-se condições de sobrevivência e de competição.
As transformações socioeconômicas e culturais da sociedade engendraram nas últimas décadas, uma cultura de individualismo e exclusão. Essas mudanças atingem principalmente as mulheres, ao provocar desamparo, baixa autoestima e solidão. Tais sentimentos são revelados, muitas vezes, sob a forma de dor ou doença. Como
consequência dessas agressões sociais, as mulheres vêm buscando recursos terapêuticos que possam dar uma resposta as suas necessidades físicas, psicológicas e espirituais. As práticas integrativas e complementares trazem essa proposta de cuidado integral e vêm sendo cada vez mais procuradas pelo público feminino.
A Organização Mundial de Saúde utiliza o termo Medicinas Tradicionais/Complementares e Alternativas para definir o conjunto de práticas e ações terapêuticas que não estão presentes na biomedicina. No Brasil, o Ministério da
Saúde, em 2006, adotou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PNPIC), por meio de uma legislação pioneira e avançada, para garantir a integralidade da atenção em saúde.
Nessa perspectiva, darei ênfase a uma das práticas integrativas e complementares, ainda pouco conhecida – a Aromaterapia. É um sistema terapêutico natural que visa equilibrar o corpo e a mente no dia a dia por meio do uso dos óleos essenciais (OE), substâncias orgânicas e naturais extraídas por processo de destilação a vapor de
folhas, flores, madeiras e resinas ou por prensagem a frio das cascas dos frutos. Possuem propriedades terapêuticas específicas, contribuindo assim para alívio e cura de vários processos de adoecimento.
Os óleos mais indicados para as mulheres são Gerânio e Sálvia Esclarea, uma vez que atenuam distúrbios hormonais femininos, como TPM, cólica menstrual, climatério, fogachos, menopausa, menstruação excessiva, leucorréia e candidíase. Além de combater a insegurança, instabilidade emocional, medos, também fortalece a
autoestima, alivia depressão, crise de pânico e a raiva. Temos ainda a Lavanda Francesa, considerada o Rescue da aromaterapia, por ser um potente relaxante, analgésico, antisséptico, cicatrizante, regulador de insônia e acalma angustia.
A todas as mulheres desejamos saúde, alegria e prosperidade. Parabéns pelo seu dia!
Tatiana Santos – Pós-Graduada em Gestão do Trabalho e Educação em Saúde, Gestão e Política Ambiental, Sanitarista, Terapeuta Holística, Reiki Master e Aromaterapeuta. Atende no Instituto Ethos Cogitare, de terça a sábado. Contatos: (87) 9 8809-1761, (61) 9 8353-8433(WhatsApp). E-mail: institutoethoscogitare@gmail.com Instagram: @institutoethoscogitare.