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Espaço da poesia

A ETERNA SEVERINA BRANCA.

SEVERINA ESTÁ AGORA,
VENDO O MUNDO DIFERENTE,
JÁ NÃO VÊ MAIS NO PRESENTE,
COM A CLAREZA DE OUTRORA,
O TEMPO SACUDIU FORA,
SEUS BRINQUEDOS DE MENINA,
ELA VAI CUMPRINDO A SINA,
QUE LHE FOI DETERMINADA,
TEM MUITA ILUSÃO GUARDADA,
NA ALMA DE SEVERINA.

DIVIDIU ANTIGAMENTE,
A CAMA COM MIL PARCEIROS,
DEIXANDO NOS TRAVESSEIROS ,
O HÁLITO DA AGUARDENTE,
AQUELE CORPO ATRAENTE,
DESPREZOU SUA INQUILINA,
A FEZ CANSADA E FRANZINA,
RUMANDO EM BUSCA DO NADA
TEM MUITA ILUSÃO GUARDADA,
NA ALMA DE SEVERINA.

Por: DIOMEDES MARIANO.


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