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Pré-candidato à Deputado Estadual por Pernambuco, Luciano Pacheco, declara está confiante para disputa

Com mais de 20 anos dedicados à vida pública, Luciano Rodrigues Pacheco se orgulha de não ter seu nome envolvido em denúncias de corrupção e fala sobre sua pré-candidatura à Deputado Estadual de Pernambuco pelo PROS

Foi em 1996 que Luciano Pacheco teve sua primeira candidatura à um cargo político. Vindo de associações de moradores e com uma moldura que obteve em movimentos estudantis, o advogado criminalista foi eleito vereador em Arcoverde (PE) ainda com 19 anos de idade. Conseguindo renovar por mais quatro mandatos consecutivos, sendo por duas vezes Presidente da Câmara de Vereadores, acabou constituindo-se como forte candidato ao poder executivo do município, mas declara que “por circunstâncias locais e sempre cedendo espaço para alguém, acabou não sendo.”

Para as eleições de 2018, Luciano vem pré-candidato à Deputado Estadual e diz estar confiante: “temos um direcionamento em todo estado, temos uma base eleitoral em Gravatá, em Vitória de St. Antão, Passira e em Recife a gente também acredita alcançar uma votação diferenciada…em vários outros municípios pernambucano também…tudo isso unido a nossa liderança e força lá do sertão vamos conseguir êxito”, pontuou.

Não é a primeira vez que Luciano Pachêco disputa uma vaga na ALEPE, em 2006 foi candidato à casa pelo PTB obtendo 9.801 votos, tendo sido majoritário entre os candidatos filhos da terra em Arcoverde (PE). Sua filiação ao PROS ocorreu em abril deste ano com estimativa de ocupar a primeira cadeira na vaga de Deputado pelo partido.

Cenário político atual

Seguindo uma de suas bandeiras, Luciano fala sobre o momento político de combate a corrupção e o processo de mudança nos eleitores, que tendem a ficar mais atentos a “ficha” do candidato: “em 96 era mais fácil de fazer campanha, o povo acreditava mais no político, após tanta sujeira no setor público, esse eleitor custa a acreditar na gente. É preciso de um trabalho maior para mostrar nossas propostas e faze-los acreditar que aquilo é verdade”, completou Pacheco, “para mim o voto deve ser livre, independente de trocos ou em favor de algo.”

Por outro lado, para ele o processo de mudança contempla apenas uma pequena parcela dos eleitores, “é muito difícil combater a compra de votos, muitos eleitores só querem votar em um determinado candidato se ganharem algo em troca. E eu tento combater isso, devemos escolher um candidato que vai representar os interesses da população e não de uma pequena parte dela”, conclui, “a verdadeira mudança quem vai fazer é o povo, e não Sérgio Moro (Juiz Federal), o povo é quem escolhe seus representantes, o povo que tem que selecionar…eu digo sempre: pegue meu nome, Luciano Pacheco, coloque lá no “Google” ou em outros aplicativos de combate a corrupção que você não vai encontrar nenhum processo em meu nome. ”

Para esse impasse ele apresenta um caminho, o pré-candidato acredita que a própria Justiça Eleitoral tem que investir em campanhas de conscientização à população, para que haja mudança na visão da política atual, “para que realmente a gente tenha uma eleição justa e limpa, é necessário que a Justiça Eleitoral priorize a divulgação da importância de selecionar bem o candidato, na tv, no rádio e redes sócias. ”

Como Jurista, Luciano declarou não concordar com as decisões tomadas em volta do caso da prisão do ex-presidente Lula, “só porque o personagem é Lula não significa que muda a legislação judicial…houve uma decisão. O Desembargador tinha competência para apreciar aquele habeas corpus, o Desembargador concedeu aquela ordem…aí um dos maiores absurdos que já vi no mundo jurista, um Juiz de primeira instância de férias (Sérgio Moro) …confere um despacho para que o Desembargador reconsidere a decisão dele.”, lamentou.

Experiência política

Luciano acredita que após 20 anos como representante da população na câmara dos vereadores do município de Arcoverde (PE), é possível perceber a sua evolução como uma figura política. Conseguir encontrar soluções para os conflitos dentro de cada gestão e a elaboração de projetos que realmente tivessem uma importância para população, são uns dos destaques. “Tivemos a capacidade de discutir em Arcoverde o maior projeto de geração de emprego e renda que foi de minha autoria e regulamentado por mim, que foi a regulamentação do serviço de moto taxi, em 1997”, ressaltou o pré-candidato.

O resultado dessa evolução em sua carreira pode ser percebido por ele. Seu projeto foi utilizado na época, como modelo para outros municípios vizinhos e sendo apresentados em Congressos de Vereadores com grande destaque.

Outra grande lição para ele, foi entender que o sinônimo de ter um mandato bem-sucedido é ser livre em suas escolhas e propostas dentro da gestão, mesmo sabendo da importância de ter aliados, o povo deve ser prioridade. Com segurança, ele afirma a necessidade de cobrança ao Poder Executivo da realização de suas funções: “Nosso mandato não pode ter amarras, ele tem que ser livre para poder cobrar. ”

Planos para Alepe

Quando eleito ao cargo de Deputado Estadual, Luciano Pacheco já estabelece alguns planos, como facilitar a regularização imobiliária no estado. Ele declara não ser a favor das taxas cobradas, “Eu acredito que os Cartórios cobram um valor abusivo para regularizar um imóvel e isso precisa ser discutido na assembleia junto com os outros Deputados.”

No setor da educação, sua proposta é tornar mais democrático o acesso as escolas técnicas e faculdades, como estabelecer parcerias público-privada para concessão de bolsas de estudos. Principalmente em cidades do interior do estado. Outro ponto que tem vaga em sua agenda, é levar para Alepe uma discussão em volta da redução dos tributos cobrados por órgãos do sistema de trânsito, como a isenção de taxas de IPVA e diminuição no valor cobrado pela hospedagem diária dos veículos quando apreendidos.

Alianças de governo para campanha Mesmo bem próximos as eleições de 2018, na qual iremos as urnas para eleger representantes aos cargos de Presidente da República, Governador, Senadores, Deputados Federais e Deputados Estaduais/Distrital, ainda não foi finalizado o quebra-cabeça das alianças partidárias. Em Pernambuco o PSB de Paulo Câmara aguarda decisão nacional do PT, que dependendo do resultado deve se perpetuar em candidaturas e apoios estaduais.

Quando questionado sobre qual candidato apoiaria ao governo do estado, ele afirma que o cenário ainda estar muito imprevisível e que aguarda orientações do partido que tem filiação (PROS), “vamos conversar com o partido para poder sentir qual o seu posicionamento. ”

Sobre os pré-candidatos para o cargo de governador, ele acredita que não apenas Paulo Câmara (PSB), eleito pela primeira vez em 2014, e Armando Monteiro (PTB), que ficou em segundo lugar nas últimas eleições ao cargo, sejam os elos mais fortes nas eleições desse ano, “ Há um lado muito forte, de muito crescimento e que tem criado expectativa muito grande, que é Marília Arrais (PT)…eu nunca vi uma pessoa crescer tanto sem ter o apoio da classe política…então quebrou com essa bipolarização partidária no estado”. e conclui afirmando sua simpatia por Marília “acredito na candidatura de Marília e acredito que ela pode ganhar em segundo turno…há um grande sentimento de mudança no estado de Pernambuco.” E para Luciano, Marília Arrais ainda não foi eleita como Pré-candidata ao governo do estado pelo PT por um “jogo político do partido.”

Enquanto no palanque estadual as incertezas tomam conta, do outro lado, no cenário municipal de Arcoverde (PE), o pré-candidato afirma ter a simpatia do governo, “eles percebem a importância de Arcoverde ter um representante na Assembleia Legislativa que defenda os interesses do município.” Atualmente a cidade de Arcoverde (PE) é liderado por Madalena Britto (PSB).


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