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Crônica de Ademar Rafael

REDESCOBRINDO RECIFE E OLINDA

Depois de muitos anos distante da capital do nosso Pernambuco e da cidade patrimônio da humanidade estou aos poucos redescobrindo as cidades irmãs que tanto visitei até os vinte e cinco anos.

Recentemente tive a felicidade de passar um final de semana em Recife e como um turista saudoso fui ao Alto da Sé, visitei o Museu de Arte Sacra de Pernambuco, transitei pelas estreitas ruas de Olinda e passei pelo Mosteiro de São Bento. Neste pequeno trajeto pude resgatar um a paixão que tenho pela cidade que Dom Helder Câmara lutou para humanizar.

Passei pelo Mercado da Madalena pisei novamente no “marco zero” na zona portuária de Recife. Percebi a transformação dos galpões abandonados em lojas e restaurantes e constatei a restauração de prédios que fizeram parte de cenários com os quais convivi na juventude.

Caminhar pelo esplendoroso espaço de compras que foi transformado o antigo “Paço da Alfandega” fortaleceu minha capacidade para defender nossa terra e provar para qualquer desavisado que a beleza arquitetônica do Recife velho deve muito pouco a outros locais com as mesmas características no Brasil e no mundo. Para um leitor compulsivo a Livraria Cultura ao lado do shopping é um deleite.

Assistir um curta metragem com tomadas no Sertão do Pajeú, e transitar no universo do “Rei do Baião” no Museu Cais do Sertão foi o ponto alto da redescoberta. A interatividade reinante no ambiente devolve ao sertanejo o direito de saber que nossa força cultural é ilimitada, que nosso Luiz Gonzaga não é um cidadão do mundo por acaso.

No final da tarde fui conhecer a arena Pernambuco. Excluídas as mazelas que a Copa do Mundo de 2010 nos deixou e o superfaturamento da obra fica a certeza que nosso Estado possui um espaço esportivo com padrão superior. Tenho muito a redescobrir, tempo não faltará.

Por: Ademar Rafael


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