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Espaço do Internauta

O Pajeú, e o sonho de ter José Patriota como seu deputado estadual

Amigas e amigos pajeuzeiros, frequentas vezes, corre-me o dever, como um filho do pajeú ocupar a tribuna de blogs para o elogio que merece os homens públicos de nossa terra, aqueles que deixam o mundo mais humano e que são magníficos exemplos dos padrões morais que nortear a existência, transformando-os, afinal, em luzes de um roteiro inflexível civismo.

Os homens que se distinguem como expressões de uma escolha popular, selecionados pela única fonte legítima do poder, que é o voto, e se impõem pela nobreza das atitudes, adquirem, é certo, aquele encantamento surgido, como dizia Guimarães Rosa, e perdem, por isso mesmo, as características regionais, acabam como expressões nacionais na forma diáfana de uma mensagem.

Este, minhas senhoras e meus senhores, o caso de José Patriota.

Não me é fácil, sem ferir as fibras mais sensíveis de meus sentimentos, falar sobre esse homem admirável que se chama José Patriota.

No Prorural conheci Patriota de perto e muito, na intimidade do seu ser, na fulgência de seu espírito e na pureza dos seus sentimentos, encarnando o vulto invulgar de uma dessas pessoas que, como os cavaleiros medievais, deixavam por onde andassem a marca de seus passos.

Orador cintilante, a sua presença na tribuna dos pretórios é sempre um acontecimento marcante nos anais da vida pública, em que através da mais alcandorada eloquência ele revela a esmerada formação notável de sua retórica que é uma dama natural e feiticeira.

São mais de 40 anos de uma honrada e existência vida pública, um infatigável paladino do da ética, patrocinando a política com a serena tranquilidade de um sacerdote na prática de um ato litúrgico e reivindicando a justiça com a bravura resignada e silenciosa de um apóstolo a serviço de sua fé.

Servi a política, submeteu-se à Justiça e jamais prevarica em face da Lei.

Surgiu para a política no tempo em que o pajeú resplandecia na vida pública pernambucana com todo o fulgor da força moral e intelectual de seus filhos ilustres.

Conhece os altos e baixos da atividade cívica. No poder é humilde, conciliador e humano. Não se deixa dominar pela soberba. Na oposição é digno, viril e intemerato. Não se deixa abater pelos reveses.

No poder ou na oposição é sempre o mesmo homem: íntegro e compreensivo, sem ódios e sem paixões, respeitador e respeitado.

Por isso mesmo, pela sua admirável capacidade de englobar os fatos numa única visão, jamais foi um caráter que se comprazesse com a imposição: mandar, ordenar com autoridade, usar da força, compactuar com arbítrio; não entra na composição do seu

temperamento. Tudo nele fluía de uma excepcional bondade e confluía para uma conciliação bem pacifica, feita de prudência, isenção e altiva serenidade.

A sua atuação na vida pública de nossa primeira pátria (Pajeú) é, pois, uma imposição de sua consciência. A ele se dedica incondicionalmente, num devotamente sem tréguas, que nem mesmo o avançado dos anos consegue arrefecer os seus ímpetos de fé e confiança na grandeza dos nossos destinos.

Servidor do povo ele é, como poucos têm sido entre nós. São mais de 40 anos de dedicação sem reservas, absorvente e absoluta à nossa gente. Vive esquecido de si mesmo para melhor servi-la. É líder sem ódios e sem ressentimentos, o conselheiro de palavra prudente e esclarecida, o mentor seguro e equânime, o amigo inexcedível na lealdade, o primeiro na luta e nas provações, o último nas festas e nos banquetes.

Política é destino dizia o gênio e o destino esta convocando José Patriota pra assumir o destino da pátria pajeuzeira. Na decisão mais difícil de sua existência ele se enclausura-se em Afogados da Ingazeira, terra do seu coração e a sua mais enternecida afeição.

José Patriota e Afogados da Ingazeira se irmanam, num símbolo, se fundem e de tal forma se identificam que não se sabia ao certo onde acabava e começava José Patriota e a veneranda urbe.

Aquela cidade de poesia e encantamento e a prodigiosa inspiradora de seus atos e está presente em todos os instantes de sua vida.

Em qualquer parte onde esteja não lhe esquece o perfil, recortado pelas ruas, pela sua planície, ou silhueta majestosa de sua igreja, procura escutar na hora da procela a voz do sino que ecoa dos seus campanário bicentenário.

A Afogados da Ingazeira se entrega com amor apaixonado e ciumento de um romântico ardoroso. Escreve-lhe a história notícia histórica de Afogados da Ingazeira trabalho em que o historiador, paciente na pesquisa, honesto na interpretação, fiel aos fatos, corre parelhas com o estilista de frase tersa e cristalina, evidenciando no cronista o
primoroso humanista, por sólida cultura clássica.

Nele, a velha e sempre nova Afogados da Ingazeira se rever orgulhosa de possuí-lo, na inteligência poderosa e fulgurante, no coração, escrínio de santas e heroicas virtudes, e na intrepidez do seu caráter inamolgável.

É os homens dessa têmpera, no vaticínio do salmista, “não vão todos à sepultura: na memória dos homens vive e dura”. Das suas cinzas fulge a luz que clareia, o exemplo que dignifica e o ensinamento que enaltece.

El é um raro exemplar humano: engrandece o nosso estado e honra a nossa pátria.

Por: Gilvan Magalhães


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