2018, UM ANO COM PERIGOS
O ano em curso, por força das eleições, carrega consigo perigos naturais que devem ser mitigados para evitar estragos futuros. Tais riscos são mundialmente conhecidos como: ignorância, hipocrisia e ambição.
O primeiro risco aqui tratado como “ignorância permitida” é aquela em que seu portador deixa-se enganar propositadamente. Isto é, fica detido nas informações que julga suficientes e não se abre para receber novas ideias e novos conceitos. Neste caso é a execução plena do “mito da caverna”, da obra de Platão. Quem se arriscar em trazer novas informações será totalmente ignorado e poderá ser esmagado.
A hipocrisia, risco de número dois, é principal produto dos “dragõesdisfarçados de cabritos” assim definidos os políticos que hipocritamente invadem as ruas durante os períodos de campanhas eleitorais pelo poeta Diniz Vitorino no magistral soneto “Os mascarados”. As teses desses eternos manipuladores encontram repouso nos braços do primeiro risco.
O terceiro risco tem ligação umbilical com o segundo. A ambição por cargos, pelo poder e pelos benefícios gerados motiva e alimenta a ação devastadora da hipocrisia. O interesse pessoal e o favorecimento aos grupos que patrocinam tais candidaturas eliminam completamente as políticas públicas em favor do povo e do país.
O que cada leitora e cada leitor pode fazer para reduzir os impactos nocivos de tais riscos? Entendemos que para minimizar a “ignorância permitida” risco que acolhe e nutre a “hipocrisia” e a “ambição” é seguir pregando no deserto como fez João Batista.
Não temos dúvidas que um dia o bem vencerá o mal, o bom exterminará o mau e os riscos aqui registrados deixarão de proliferar em escala geométrica. O processo é longo e a luta é árdua, contudo, os efeitos positivos nos estimulam na busca do país que sonhamos e merecemos.
Por: Ademar Rafael