Por: Renata Bezerra de Melo-Folha Política
O primeiro encontro deu-se ainda no final de setembro, como a coluna antecipou. No dia 28 daquele mês, uma chapinha para a disputa da Câmara Federal começou a ser montada, reunindo Solidariedade, PDT, PP, PCdoB e PSL. Ontem, representantes destas siglas reuniram-se na casa do deputado federal Augusto Coutinho, em Brasília, para bater o martelo na composição. O encontro, como registramos no último dia 10, estava agendado desde antes do Carnaval e configurou-se como a primeira reunião formal do grupo, da qual saiu a seguinte definição: daqui para frente, para ingressar nessa chapa, o candidato não pode ter expectativa de votação superior a 50 mil votos. Resultado: o herdeiro do deputado Guilherme Uchoa, Guilherme Uchoa Júnior, não ingressará mais no PDT, devido à condição imposta pelas lideranças que montam a chapinha.
Calcula-se que Júnior deve ter volume elevado de votos. Presidente estadual do PDT, Wolney Queiroz, que vinha participando das conversas desde o início, seguirá integrando a chapinha. Para isso, teve uma conversa, ontem, com o presidente nacional da sigla, Carlos Lupi, e com o próprio Guilherme Uchoa, na capital federal. Além de Wolney, já compõem a chapinha os deputados federais Eduardo da Fonte, Luciana Santos, Augusto Coutinho, Luciano Bivar, Cadoca e Marinaldo Rosendo, que, agora, integra as hostes progressistas, além de Luciano Bivar. Renildo Calheiros participou do almoço. Há expectativa ainda, entre esses parlamentares, de que o secretário de Habitação, Kaio Maniçoba, chegue para engrossar as fileiras. Cinco partidos bateram o martelo na chapinha. E, caso o Palácio das Princesas decida ir para o enfrentamento em defesa do chapão, terá cinco partidos de sua aliança para peitar.