Outra vez o carnaval,
Reinará por quatro dias,
Com blocos e alegorias,
Numa alegria geral,
Uma festa onde a moral,
Foge um pouco do padrão,
Só na quarta a ficção,
Se rende a realidade,
FICAM AS CINZAS DA SAUDADE,
NA ALMA DO FOLIÃO.
Muita gente travestida,
Faz da máscara a companheira,
Procurando uma maneira,
De tentar driblar a vida,
Na festa mais colorida,
Que se tornou tradição,
Quando passa a diversão,
Que silencia a cidade,
FICAM AS CINZAS DA SAUDADE,
NA ALMA DO FOLIÃO.
O axé é mais ouvido,
O frevo é valorizado,
Em cada trio montado,
Tem um estilo exibido,
O álcool é mais consumido,
A droga ganha expansão,
Quando a prostituição,
Suplanta a moralidade,
FICAM AS CINZAS DA CIDADE,
NA ALMA DO FOLIÃO.