BOLA FORA, BOLA DENTRO.
Com o rumo que o futebol tomou, negociatas em transações com empresas de comunicação, com empresário de jogadores, com dirigente de torcidas organizadas e outros tantos, tenho evitado escrever sobre o tema. Mas, em ano de Copa do Mundo a tenção foi grande e resolvi fazer esta crônica sobre “bola fora” e “bola dentro” do ano passado.
Inicialmente vamos tratar dos eventos enquadrados no primeiro grupo, cuja ordem não obedecem qualquer nível de importância ou de escala de valor.
O primeiro considero a precipitação do São Paulo e de Rogério Ceni no contrato de treinador com grande ídolo da torcida são-paulina. Com o formato utilizado na dispensa a relação jamais será a mesma.
O segundo foi a não classificação da Itália e da Holanda para Copa da Rússia. Tais selecionados pagaram caro que falta de política de renovação e talentos e desorganização, principalmente no caso italiano.
O terceiro foi a forma que o goleiro Muralha foi tratado pela torcida do Flamengo e pela imprensa. Que ele não é o arqueiro que gostaríamos de ter em nossos times é uma verdade, contudo, tratar o atleta como responsável por todos os fracassos de um time vulnerável e irregular é muito para um observador sensato.
No segundo grupo enumeramos os fatos a seguir, observados os mesmos critérios acima narrados.
De início destacamos a conquista do Grêmio, quebrando um jejum e colocando ordem na casa, especialmente quando obtido na Argentina.
Na sequência damos relevo ao desempenho da Seleção nas eliminatórias, nada obstante discreto salto alto, apesar da vigilância do competente Tite.
Finalizamos com subida do Ceará para série “A” do brasileirão e do Fortaleza para a série “B”. Ter o futebol cearense na elite do futebol brasileiro é algo a ser destacado.
Por: Ademar Rafael