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Crônica de Ademar Rafael

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Passadas as festas de final de ano é hora de voltarmos para realidade dos fatos a fazermos uma reflexão sobre nossos atos em relação ao abrandamento das penas impostas aos excluídos do consumo básico.

Respondendo para o nosso interior, sem preocupação de atender regras politicamente corretas e impostas pela sociedade, será que encontramos atitudes realmente direcionadas para os menos favorecidos?

Caso a resposta seja positiva, continue agindo. Sendo negativa a resposta comece a fazer algo imediatamente. Sempre há alguma coisa a ser feita, temos muito a oferecer. Em nossas casas existem muitos bens que não usamos e que faz muita falta a quem não tem.

O fosso social, que se alarga a cada dia, precisa ser estreitado. Precisamos fazer pontes para unir os dois lados. A indiferença é talvez o maior pecado dos tempos atuais. Como cidadão e como cristãos jamais podemos nos omitir.

Esperar por ações governamentais em um Estado que cobra impostos extorsivos, que segrega e exclui é pedir para que a legião de excluídos cresça em escala que transforme uma situação controlável em um ambiente sem controle.

Solidariedade não pode ser visto como favor e como esmola, é muito mais do que isto. O exercício da cidadania tem que ser praticado à exaustão. Não há limite para fazermos o bem.

É possível que a ação isolada seja esgarçada diante de tanta carência, contudo, se unindo esforços com vizinhos e amigos sensibilizaremos a comunidade e a energia gerada formará uma onda capaz de sanar situação que julgávamos impossíveis de serem superadas.

Os clubes de serviços, abertos e fechados, são organismos vivos que precisamos tirar da inércia e da acomodação a lavá-los para onde as necessidades saltam aos olhos. Vamos repartir a multiplicação virá, não tenho dúvidas. Ano novo, novas atitudes.

Por: Ademar Rafael


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