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Em entrevista, Armando Monteiro afirma estar em vantagem para 2018

JC Online

O senador Armando Monteiro (PTB) participou neste sábado (2) do programa “20 minutos”, mediado pelo cientista político Antônio Lavareda. Em entrevista, o senador comentou o trâmite da reforma trabalhista e e o que poderia ter sido incluído no projeto. ” Alguns ponto que foram objetos dessa MP, que estão em tramitação, alguns ajustes do trabalho intermitente, das gestantes. Mas em grande medida ele contempla pontos essenciais para construirmos um marco novo que, a exemplo do que ocorre no mundo, temos que sair de um sistema rígido para um sistema negociável em que as relações possam migrar da lei para o contrato. Penso que o Brasil eu um passou um passo muito importante.”

Sendo um dos fortes opositores ao governo Temer, o ex-ministro do governo Dilma disse que o apoio ás reformas não traria prejuízo em sua disputa eleitoral. “Eu acho que o debate dela foi falseada. A maior autoridade do poder judiciário, na área trabalhista o Brasil é o ministro do Superior Tribunal do Trabalho, Ives Gandra Martin Filho. Ele disse de forma categórica no Senado: “Esse projeto não retina nenhum direito constitucional do trabalhador”. Eu Tenho absoluta convicção de que com o início de vigência da legislação, ficará demonstrado que esse novo marco não feriu os direitos essenciais e pelo contrário está oferendo um perspectiva nova onde podemos aumentar a contratação e reduzir a informalidade.” E complementa: Votei contra o impeachment. Hoje estou no campo de oposição ao presidente Temer. O que não significa dizer oposição a algumas iniciativas do governo como necessárias ao país.”

Cotado para a disputa ao governo do estado, o senador afirma estar reunindo forças para agregar o quadro de oposição ao governador Paulo Câmara (PSB). “O que tenho dito é que meu nome está a disposição dessas forças. Eu fui candidato em 2014, o nosso nome está naturalmente colocado, mas evidentemente eu não vou impor , nem poderia, uma solução que se desse a partir unicamente do meu desejo pessoal”. E complementa: Hoje nós temos um cenário onde onde o PT terá uma eventual candidatura própria, e prevalecer a decisão daqueles que não desejam uma aliança com o PSB. Há uma pré-candidata que tem um discurso nitidamente de oposição.Admitindo a existência dessa candidatura e de uma candidatura dessas forças, da chamada nova oposição, eu acho que há todas as condições para que essa eleição vá para o segundo turno.”

Armando também admite que há possibilidade da oposição ter duas candidatura e que seu nome está a frente para uma dessas vagas. ” Nós já temos algo que nos coloca em vantagem. Temos quatro partido que se alinham com essa posição, o PTB, o PRB, o AVANTE e o PODEMOS. Eles já se situam declaradamente no nosso campo”.

APOIO
Caso não dispute o pleito, ele admite que apoiaria nomes como Bruno Araújo (PSDB), Mendonça Filho (DEM) e Fernando Bezerra Coelho (PMDB). “Nos temos um fato na política local. A questão que vai se discutir é a questão de Pernambuco. Ao longo desse período mais recente na história de Pernambuco, muitas contradições aparentes ocorreram. veja os históricos de alianças: Adversários já se reuniram. O fato é o seguinte: você precisa identificar nessas pessoas, como eu identifico, credenciais, do ponto de vista político, para que você possa ao lado delas um caminho. O que há hoje, é um sentimento de mudança muito forte em Pernambuco. O que eu percebo é o fim de um ciclo, da dominação de um partido que vai alcançar 12 anos. E como você sabe a política é uma caminho de esperança.”, afirmou Armando


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