Dialogando com Luciano Pacheco

Considerando que esta será nossa última matéria deste ano aqui no blog, uma vez que escrevo nas terças feiras,  queremos fazer uma avaliação e retrospectiva do que passou.

O Brasil viveu um momento de inconstância e de crise, pois o governo federal não disse a que veio e ficou marcado pela grande quantidade de aumentos nos preços do combustível, Gas de cozinha e energia. Na política, podemos comprovar a força do ex-presidente Lula que em meio a tanta perseguição do Juiz Sérgio Moro e bombardeio da imprensa continua em curva crescente na intenção de votos, batendo todos os candidatos. A única coisa que pode barrar sua candidatura é mais um golpe que pode ser dado no próximo dia 24, onde o recurso que intentou perante o TRF/PR, contra a decisão na lava jato, teve tramitação biônica e, como nunca visto na história desse País, já vai a julgamento em poucos meses de tramitação, enquanto outros recursos de personagens do PSDB dormem em berço esplêndido no Tribunal Federal. Dois pesos e duas medidas. Nossa justiça nunca foi tão célere como está sendo no processo de LULA.

Em Pernambuco, é notório que o governador Paulo Câmara, apesar do desgaste e rejeição popular, tenta melhorar os números de avaliação andando pelo Estado e firmando parcerias com prefeitos com assinatura de ordens de serviços em várias regiões do Estado. A violência é o grande vilão do governador. Para tentar melhorar os números, teve a iniciativa de criar batalhões, companhias de polícia, delegacias especializadas e setores de investigações, como a polícia científica, bem como nomeando mais policiais para nos garantir mais segurança. Na política, continua a indefinição das candidaturas, onde a oposição se apresenta dividida com vários candidatos e em dois blocos. O primeiro bloco é um ajuntamento de figuras descontentes com o governo do Estado e a maioria dos seus integrantes são ex-aliados de Paulo Câmara tendo mais caciques do que índios. O outro grupo é o de partidos e lideranças capitaneados  pelo PT, onde se apresenta a candidatura de Marilia Arraes, vereadora do Recife, cujo nome cresce com muita efervescência no Estado e pode ser realmente o calo do governador, uma vez que é um nome de família com tradição histórica e um nome sem desgastes político.

Nos Municípios, a crise econômica foi o marco dos prefeitos, pois a grita é grande com a falta de recursos, o que tem levado os governantes a atrasar salários de funcionários e ameaçar o não pagamento do 13° dos servidores. Alguns prefeitos tem mostrado serviço mesmo em meio à crise, como é o caso de Itaíba, Arcoverde, Triunfo, Serra Talhada, Venturosa, entre outros. As prefeituras têm desviado a atenção e investido em decorações natalinas para pelo menos mostrarem que estão vivas. Esse acaba sendo um atrativo para os turistas. A seca é na verdade o bicho papão, pois regiões já entram em colapso e as chuvas já são bastante aguardadas.

Por fim, nossas palavras são de agradecimento ao nosso amigo Junior Finfa pelo convite para participarmos desse valorizo blog. Aqui procuramos colaborar com o bom debate e externar nosso pensamento de acordo com o que acontece no mundo político e jurídico. Confesso que a experiência está sendo muito boa, principalmente porque apesar de ter recebido vários convites de outros veículos de comunicação para escrever, nossa inserção na política como Vereador nos colocava em situação suspeita e o tempo era mais exíguo.