Fernando Bezerra Coelho (PMDB-PE) subiu à Tribuna do Senado, nesta tarde (7), para destacar o sucesso dos leilões de áreas do pré-sal, realizados no último dia 27 e que superaram as expectativas: vão gerar uma receita futura, aos cofres públicos, da ordem de R$ 600 bilhões. Na avaliação do senador, os investimentos do governo no setor de petróleo e gás serão responsáveis pela retomada da indústria nacional.
“Não à toa – em função deste sucesso obtido no mês de outubro e com os leilões programados para o setor de geração e transmissão de energia, em dezembro – várias empresas de consultoria e vários bancos de investimento começam a rever a taxa de crescimento da economia brasileira para o próximo ano”, analisou o vice-líder do governo no Senado. Conforme observou Fernando Bezerra, indicadores apontam “evidente” recuperação da economia, com a retomada dos empregos e um crescimento que deverá ultrapassar 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB).
“Até bem pouco tempo atrás, as estimativas se colocavam em torno de 2% a 2,5%”, pontuou. “Já foram criados no Brasil, nos últimos doze meses, mais de 1,46 milhão de empregos. E a projeção para os próximos doze meses, antes do período eleitoral, é de que o país possa gerar três milhões de novos postos de trabalho”, acrescentou o senador.
De acordo com Fernando Bezerra, o resultado “extremamente satisfatório” dos últimos leilões de petróleo e gás deve-se ao “árduo trabalho desenvolvimento pelo governo federal”. Sobre as diferentes mudanças no setor, o vice-líder ressaltou sete medidas.
Entre elas, o fim da obrigatoriedade de a Petrobras ser operadora no pré-sal, substituindo-se pelo direito de preferência da empresa; a simplificação das regras de conteúdo local; a renovação do regime fiscal especial do setor, conhecido como Repetro e estabelecido por meio da Medida Provisória 795/2017; a criação de um calendário de leilões para este e os próximos anos; e os programas de Revitalização das Atividades de Exploração e Produção Terrestre (Reate), Gás para Crescer, Combustível Brasil e Renovabio (política integrada para biocombustíveis).
“Além do desenvolvimento da economia nacional que essas mudanças na política energética proporcionam, como comprova o sucesso obtido nos últimos leilões do pré-sal, o mais importante é que toda a arrecadação será revertida em investimentos para os brasileiros nas áreas de saúde, educação, segurança e desenvolvimento regional como também em políticas de geração de empregos”, afirmou.