Armando informou que os estudantes brasileiros, além do segundo lugar em número de pontos no quadro geral, atrás apenas da Rússia, ficaram em quarto lugar na quantidade de medalhas – em seguida à China, Coreia do Sul e Suíça. Segundo ele, a equipe foi formada por 56 competidores, dos quais 51 alunos e ex-alunos do Senai, que disputaram 50 ocupações no ensino profissionalizante contra 67 países. O Brasil obteve sete medalhas de ouro, entre as quais em mecatrônica e eletricidade industrial; cinco de prata, incluindo joalheria e desenho de moda, e três de bronze, afora 26 certificados de excelência, relatou.
O senador pernambucano, que acompanhou em Abu Dhabi os quatro dias do torneio, junto com os senadores Cristovam Buarque (PPS-DF) e Ricardo Ferraço (PSDB-ES), lamentou em seu discurso que o ótimo desempenho do Brasil, repetindo atuações anteriores no WorldSkills, que é realizado de dois em dois anos, não ocorra em outras áreas da educação. “Esse resultado contrasta, por exemplo, com a posição do Brasil no PISA, o Programa Internacional de Avaliação dos Estudantes, no qual, entre 70 países, ficou em 59º em leitura, em 63º em ciências e na 66ª colocação em matemática”, sublinhou.
Armando ressaltou ser o Senai um dos cinco maiores complexos de educação profissional do mundo e o maior da América Latina. Com 518 unidades fixas e 504 móveis e uma rede de capilaridade que alcança quase três mil municípios, forma profissionais para 28 áreas da indústria e estimula a inovação, por meio de consultorias e apoio à pesquisa aplicada nas empresas, concluiu.