PAJEÚ PEDE PASSAGEM
Uma vez definida a regra para as próximas eleições, nos termos do “arranjo eleitoral” em tramitação, é hora das lideranças do Pajeú unirem-se em torno de nomes da região para Assembleia Legislativa de Pernambuco e da Câmara Federal.
Não há justificativa plausível para que as cidades de Itapetim, Brejinho, São José do Egito, Tuparetama, Santa Terezinha, Tabira, Solidão, Ingazeira, Iguaraci, Afogados da Ingazeira, Carnaíba, Quixaba e Flores continuem vendo seus votos direcionados para liderança externas. Precisamos voltar ao tempo que tínhamos filhos da terra defendendo nosso interesse em Recife e Brasília. Os eleitores da região unidos podem sim eleger políticos com nosso DNA. O dever de casa é sentar à mesa e construir alternativas viáveis.
Na primeira semana de agosto ao passar pela região ouvi de lideranças locais que existem nomes com densidade e capacidade de unir a região, mas, o assunto passa pela orientação do Governador. Não podemos ignorar que o morador do Palácio das Princesas tem todo direito de conduzir o processo, contudo, precisamos apresentar nomes capazes de atender as demandas locais e convencer a liderança maior a apoiá-los.
Assim como não há nação forte com moeda fraca, não existe região forte sem participação nas decisões políticas. Filhos da região compreendem nossas carências muito mais do que candidatos de fora.
Os prefeitos e vereadores da região precisam direcionar os votos dos seus seguidores para candidatos comprometidos com a nossa causa e deixarem a zona de conforto de trocarem apoio pelas “esmolas” das emendas parlamentares, pelas compensações financeiras e pelos cargos ofertados. Um projeto duradouro para região deve estar acima de interesse imediatos, o interesse coletivo deve estar acima do interesse particular.
Apenas com candidatos do nosso meio nos parlamentos estadual e federal veremos projetos que reduzam nossas carências serem tratados com o zelo necessário. Com a palavra quem de direito.
Por: Ademar Rafael