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NO AGRESTE CENTRAL, PAULO CÂMARA VISITA POPULAÇÃO DO DISTRITO DE BEM-TE-VI

O governador Paulo Câmara dedicou a tarde desta sexta-feira (09.06) à vistoria das ações para a desobstrução dos acessos que ligam o distrito de Bem-te-vi à sede deste município. No local, equipes trabalham para tirar do isolamento seis comunidades que dependem da estrada para o escoamento da produção de Banana e Inhame, principais fontes de renda da população dessas localidades. Na oportunidade, Paulo também visitou os dois abrigos do distrito, conversou com a população e coordenou ações estratégicas de reforço aos serviços de reconstrução e assistência humanitária na cidade.

“Nós queremos muito trazer a normalidade para os pernambucanos e vamos fazer isso. Aqui, por exemplo, tem muita produção da agricultura familiar que precisa das estradas para o escoamento dos alimentos plantados. E todo o nosso intuito é de ajudar na reconstrução desses acessos. A gente já vê aqui, em Bem-te-vi, um trabalho bem feito de limpeza da cidade, do acolhimento das pessoas que vivem em área de risco”, pontuou o governador.

O planejamento do Governo de Pernambuco também inclui soluções definitivas para que a população impactada possa contar com moradias livre do risco de novas enchentes. “Vamos fazer também o cadastramento dessas famílias e ver as soluções, que pode incluir o auxílio moradia e construção de novas casas”, destacou Paulo Câmara.

Para restaurar o acesso ao distrito de Bem-te-vi, quatro retro-escavadeiras, duas caçambas e uma patrol operam no local desde a semana passada. Além disso, o Governo de Pernambuco está oferecendo toda a assistência humanitária com a entrega dos donativos aos desabrigados. Equipes da Defesa Civil também estão visitando a localidade para a avaliação e cadastro das moradias. “Na próxima semana, nós vamos nos reunir no Recife para discutir ações de curto e médio prazo a serem feitas, para que Bem-te-vi e todas as regiões atingidas tenham a normalidade restabelecida e voltem a funcionar melhor do que antes. Essa também é uma determinação nossa”, garantiu o governador Paulo Câmara.

No distrito, cerca de 56 famílias foram acolhidas em dois abrigos provisórios. Tamires Maria da Silva, de 19 anos, contou como ela e seu filho, Thiago Davi, de seis meses, estão superando a tristeza de perder a casa. “É muito difícil ter que passar por isso, mas, desde que chegamos, não faltou nada. Recebemos colchão, comida e produtos de limpeza. As pessoas estão nos tratando muito bem”, afirmou.

Para o agricultor Claudemiro Terto, de 36 anos, que teve o transporte dos alimentos de seu plantio prejudicado, disse estar ansioso para a volta ao trabalho. “Eu planto banana e Inhame há mais de 13 anos e mantenho minha família com o dinheiro da venda desses produtos. Com o deslizamento da barreira, que interditou a estrada, nós ficamos sem ter como comercializar nossa produção. A nossa esperança é que o trabalho de limpeza consiga liberar a passagem o mais rápido possível”, disse.


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