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CRÔNICA DE ADEMAR RAFAEL

RIO PAJEÚ

O movimento que mobiliza os afogadenses para limpeza do Rio Pajeú, na área compreendida entre a ponte principal e o antigo curral do gado merece destaque e aplausos.

Faço, no entanto, a seguinte ponderação: “A ação não deve ter “donos” pode até ter líderes que incentivem a ampla participação dos munícipes, assumir o patrocínio para fins políticos ou algo parecido pode ofuscar o brilho da iniciativa”.

Existe uma máxima no mundo dos negócios, relacionada com princípios da Qualidade Total – especificamente com o famoso 5S – que afirma; “Ambiente limpo não é o que limpamos com frequência é sim que não sujamos”.

Nesta direção é necessário que a ação de limpeza agregue um movimento destinado a dar utilização permanente da área limpa. No caso do nosso Pajeú uma das hipóteses palpáveis seria destinar a área baixa para plantio de hortas comunitárias, destinadas a geração de emprego e renda para famílias que residem nas proximidades.

Outra alternativa é utilizar o espaço situado nos fundos da Avenida Manoel Borba para fazer a área de lazer e o parque de eventos tão sonhado por quem reside na Avenida Rio Branco. Referido espaço seria utilizado também como academias a céu aberto.

Os pessimistas de plantão, com a habilidade que lhes é peculiar, hão de dizer: “Isto é muito caro”. Sem dúvida são projetos que demandam alto volume de recursos. Contudo, caso sejam elaborados projetos específicos, com apoio de prepostos de universidades públicas ou privadas, é possível captar recursos, inclusive a fundo perdido.

Entidades como Rotary Club e Fundação Banco do Brasil podem intermediar negociação entre os demandantes dos recursos e entidades simpáticas a iniciativas da espécie, no Brasil e principalmente no Canadá e nos países que formam a Escandinávia.

Por: Ademar Rafael


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