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CRÔNICA DE ADEMAR RAFAEL

1957 – 2017

Nasci em 1957 num período considerado pela história como “Anos dourados”. Em 2017 ao comemorar meus sessenta anos veio o questionamento se poderíamos considerar o período atual como “Anos cinzentos”.

Variáveis negativas para esta alteração sobram e sob inspiração do best-seller “Cinquenta tons de cinza”, da londrina Erika Leonard James (E L James) temos fortes argumentos para enxergar o poder público na pele de Cristian Grey e os contribuintes como Anastasia Steele (Ana). Cada um, dentro do seu nível de percepção, fique à vontade para concordar ou não com esta analogia gerada nesta cabeça seis ponto zero.

Em 1957 o maior cargo do executivo no Brasil e nos Estados Unidos era ocupado, respectivamente, por Juscelino Kubitschek e Dwight Eisenhower. O primeiro o construtor de Brasília, da Belém-Brasília e incentivador da indústria nacional e o segundo carregava os seguintes pensamentos: “Não se é líder batendo na cabeça das pessoas – isso é ataque, não é liderança” e “Uma nação que valoriza seus privilégios acima de seus princípios, logo perde ambos”.

Atualmente referidos cargos são ocupados, aqui por Temer e lá por Trump. O nosso, o criador da PEC de redução dos gastos públicos, da Reforma da Previdência e defensor da abertura da exploração do petróleo brasileiro por empresas estrangeiras e o “deles”, nacionalista ao extremo e advogado do protecionismo.

A ironia do destino aproxima o maior presidente da história do Brasil muito mais do atual presente americano do que dos demais. É muita loucura na história para ser corretamente decodificada.

Como estamos em momento de festa gostaríamos de registrar que no último final de semana recebemos vários amigos e familiares para comemoração dos meus sessenta anos, foram momentos especiais, as comemorações ficaram mais próximas das ideias dos anos dourados.Que na festa dos setenta os tempos ganhem outro colorido.

Por: Ademar Rafael


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