Cinco dias após o STF ter considerado inconstitucional uma lei aprovada pela Assembleia Legislativa do Ceará regulamentando a prática da “vaquejada”, o deputado Kaio Maniçoba (PMDB) começou a colher assinaturas na Câmara Federal para a criação da Frente Parlamentar em Defesa da Vaquejada.
Ele disse que o principal objetivo desta Frente é a regulamentação, por meio de lei federal, da realização da vaquejada, que é um esporte muito comum na região Nordeste, que emprega milhares de pessoas e movimenta milhões de reais.
Segundo o deputado, esse esporte existe no Brasil há mais de 100 anos e já está incorporado às tradições culturais da região.
A lei cearense foi considerada inconstitucional por supostamente expor os animais ao stress e ao sofrimento. O placar foi 6 x 5.
Nesta terça-feira (11), houve manifestações em defesa da “vaquejada em 48 cidades de 14 estados nordestinos, entre elas o Recife.
Na capital pernambucana, vaqueiros e promotores de vaquejada estiveram reunidos com o secretário de agricultura, Nilton Mota, a quem pediram apoio para reverter a decisão do STF.
Mota engajou-se imediatamente nesta luta porque é natural de Surubim, município que realiza anualmente uma das maiores vaquejadas do Brasil.