“Todo mundo em Pernambuco sabe que o senador Armando Monteiro sumiu do seu Estado desde a acachapante derrota imposta pelo governador Paulo Câmara nas eleições de 2014. Autoexilou-se em Brasília. Como prêmio de consolação, ganhou do PT o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
No seu melhor estilo de político retrógrado, da velha política, só aparece em tempo de eleição e foi visto, neste ano, em alguns municípios do Estado. E o povo de Pernambuco, mais uma vez, rejeitou sua ultrapassada maneira de fazer política.
Ao discursar na tribuna do Senado Federal, o senador Armando Monteiro perdeu uma ótima oportunidade de ficar calado. Armando não tem autoridade política para falar do Governo da Frente Popular de Pernambuco. Não tem autoridade porque foi um ministro omisso quanto aos interesses do Estado e atuou como integrante da tropa de choque do pior Governo da História do Brasil. Um governo que parou o País e levou ao desemprego milhões de pernambucanos.
Onde estava Armando quando isso ocorreu? Se escondendo no gabinete refrigerado de um ministério que não deixou saudade. O que trouxe para Pernambuco como ministro do Desenvolvimento?
Na semana passada, o governador Paulo Câmara promoveu uma reunião com a bancada federal de Pernambuco para tratar dos projetos de interesse do Estado no Orçamento Geral da União e o senador se omitiu. Não compareceu e nem justificou a ausência. Essa tem sido a rotina do senador Armando, de omissão e de truculência.
Qualquer pessoa razoavelmente bem informada sabe quais são os projetos prioritários de Pernambuco: o Arco Metropolitano, a recuperação das BRs 232 e 101, a duplicação da BR-423 até Garanhuns, maior cidade governada pelo partido do senador, os terminais privados de Suape – para ficar apenas nesses.
Mas a verdade é que o projeto de Armando foi derrotado de forma incontestável em 2014, justamente por representar o atraso. Um atraso que os pernambucanos voltaram a derrotar nas eleições municipais deste ano.
O que os pernambucanos esperam de Armando é que ele supere a derrota, desça do palanque e faça aquilo que esperamos dele desde que ganhou de presente do então governador Eduardo Campos um mandato de senador há seis anos: que se dedique a trabalhar pelo povo do nosso Estado.”