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AUMENTO DA VIOLÊNCIA É MARCA DAS GESTÕES PAULO E GERALDO

silvioO mês de agosto terminou com números pouco favoráveis ao dia a dia da população. Segundo dados da Secretaria de Defesa Social do Estado (SDS), no mês passado foram registrados 71 homicídios no Recife, pior resultado para um mês desde 2013, quando foi criada a Secretaria Municipal de Segurança Urbana, que teria o propósito de auxiliar o Governo do Estado no combate à violência. Em Pernambuco, foram registrados 363 assassinatos somente no mês passado – o segundo pior resultado do ano, atrás apenas de março, quando foram registradas 395 mortes intencionais.

No acumulado de 2016, a paralisia dos governos do PSB no Estado e na Prefeitura do Recife provocou a ocorrência de 2.769 óbitos violentos entre janeiro e agosto, superando em 26,6% o resultado do mesmo período no ano passado. No Recife, infelizmente, a alta do número de homicídios é ainda mais dramática: 439 crimes violentos nos primeiros oito meses deste ano contra 319 no mesmo período em 2015, um crescimento de 37,6%.

“Desde que o Pacto pela Vida do Recife foi criado, em 2013, o número de homicídios na capital pernambucana teve um crescimento de 43%. Isso mostra a completa ineficiência do programa implantado ainda no início da gestão Geraldo Júlio, que prometia auxiliar o Estado a reduzir a criminalidade. Segundo informações da própria SDS, o Recife é hoje a cidade do Estado onde mais se cometem homicídios intencionais”, destacou o deputado Silvio Costa Filho (PRB), líder da Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco.

O total de assassinatos não é o único que apresentou crescimento em Pernambuco nos últimos tempos. Segundo o Sindicato dos Rodoviários, já são mais de 1,1 mil assaltos a ônibus no Grande Recife somente este ano. O número de investidas a bancos e caixas eletrônicos também não para de crescer assustadoramente e nem as unidades oficiais de segurança são respeitadas.

As queixas de Silvio encontram eco no presidente da Associação dos Delegados de Polícia de Pernambuco (Adeppe), Francisco Rodrigues. “A maioria dos imóveis onde funcionam delegacias, principalmente no interior, é de casas alugadas, que não têm instalações adequadas. Também falta material de limpeza e de escritório. A delegacia de Afogados está sem água devido a um débito de seis meses com a Compesa. A ligação só pode ser refeita após a quitação”, afirmou. De acordo com o representante, os profissionais esperam que o governo atenda às pautas da categoria, que incluem incorporação de gratificações, melhorias estruturais nas unidades e reajuste salarial.

Silvio defende um amplo debate sobre a segurança no Estado para promover o resgate dos princípios do Pacto pela Vida. “Estamos caminhando para fechar o terceiro ano consecutivo de crescimento na criminalidade. Já passou da hora de realizarmos uma ampla discussão sobre o tema. Independentemente de orientação política, é preciso envolver os poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, os municípios e os agentes de segurança, além de toda a sociedade civil organizada para tirar o Estado dessa situação. A Bancada de Oposição tem insistido na necessidade de construção desse diálogo desde o ano passado, mas lamentavelmente, até hoje, só recebeu o silêncio como resposta do governo do Estado”, criticou.


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