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PT DIZ QUE VAI APOIAR MARCELO CASTRO

whatsapp-image-20160713O PT informou no início da noite desta quarta-feira (13) que apoiará o deputado Marcelo Castro (PMDB-PI) na eleição da presidência da Câmara. Dentre os candidatos com mais chances de vitória, na avaliação das lideranças partidárias, Rodrigo Maia (DEM-RJ) conquistou os apoios de PSDB, DEM, PPS e PSB e Rogério Rosso (PSD-DF), o dos partidos do chamado “Centrão”, entre os quais PSD, PROS, PP, PR, PTB, SD e PRB.

Na tarde desta quarta, em reunião da bancada do PT, 48 deputados se manifestaram a favor do apoio a Castro e 10 foram contra. Destes, 3 ainda estão indecisos. Os 7 que votaram contra Castro cogitam apoiar a candidata Luíza Erundina (PSOL-SP), segundo o líder do PT na Câmara, Afonso Florence – foto (BA).

“Escolhemos Marcelo Castro porque além de ter votado contra o golpe, derrotou candidatos palacianos dentro de seu partido [PMDB]. Castro tem uma condução humanista e democrática”, disse Florence.

Ex-ministro da Saúde do governo Dilma Rousseff, Castro se manteve na Esplanada dos Ministérios mesmo depois de o PMDB ter rompido oficialmente com a petista.

Na votação que autorizou a abertura do processo de impeachment, ele desobedeceu a recomendação partidária e votou contra o afastamento de Dilma. A lealdade que o deputado piauiense demonstrou à presidente afastada pode atrair, além do PT, votos de outros integrantes da atual oposição, como PC do B e PDT.

Desde que votou contra o impeachment, Marcelo Castro é visto dentro do PMDB como um opositor ao governo Temer.

“Ele [Castro} enfrentou Eduardo Cunha, defende a votação do relatório do Conselho de Ética, não pretende protelar a resolução do caso Cunha. Ele vai respeitar as obstruções da oposição. Derrotou o Palácio dentro do PMDB quando foi escolhido para concorrer à presidência”, continuou Florence.

Nesta tarde, um deputado do PT contabilizava na Câmara, pelo menos, 47 votos petistas favoráveis a Marcelo Castro. Ainda segundo este parlamentar, na hipótese de o deputado do PMDB não passar para o segundo turno, a bancada petista pretende se abster, sob a alegação de que não querem votar em candidatos “golpistas”, referindo-se ao apoio de outros favoritos ao impeachment de Dilma.

Florence afirmou que, se o segundo turno for entre Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Rogério Rosso (PSD-DF), dois dos principais favoritos, a bancada irá se reunir novamente. “Vou tentar reverter o voto dos três indecisos. Nosso objetivo é derrotar Eduardo Cunha e o governo golpista de Michel Temer”, afirmou Florence.


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